domingo, 31 de março de 2013

PÁSCOA: Vida nova em Cristo






Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo Diocesano de Guarabira
Secretário da CNBB Regional Nordeste 2





Páscoa é passagem da morte à vida, da terra ao céu, por obra de Deus. Jesus vence o pecado e a morte, ressuscitou dos mortos! Ele está no meio de nós! A Igreja celebra a Páscoa de Cristo e dos cristãos católicos durante cinquenta dias. São cinquenta dias de Festa Pascal, cinqüenta dias de aleluia. A Páscoa é a Festa mais importante do Cristianismo. É a Festa da vida; da vida de Cristo e da vida nova dos cristãos. O sepulcro está vazio, transformado em lugar de esperança, de vida. Jesus dá-se a conhecer ressuscitado, onde se realizam gestos concretos de amor, de serviço ao Corpo de Cristo. Lembremos Maria Madalena vai ver o sepulcro ao raiar do sol. Torna-se a primeira mensageira do sepulcro vazio e do Cristo ressuscitado. João, o discípulo amado, vê os sinais e acredita. Os discípulos de Emaús voltam a Jerusalém, anunciando que Cristo ressuscitou. Eles, que experimentaram o convívio de Cristo, agora tornam-se testemunhas do Cristo ressuscitado. E nós somos testemunhas de tudo o que Cristo fez: Deus o ressuscitou ao terceiro dia. O amor é que faz reconhecer a Jesus Cristo no mistério pascal. Faz-se Páscoa, surge a vida, onde as pedras são retiradas dos sepulcros, onde se vive a caridade no serviço do próximo. Estes são os sinais que anunciam a ressurreição de Jesus e suscitam nova vida, pois retiram todas as barreiras que atentam contra a vida. Jesus fez sua Páscoa. Eis a Páscoa de Cristo e nossa! Na certeza desta vida nova, renovemos nossa própria vida. Vivamos uma vida nova em Cristo. Crer na sua ressurreição, viver sua vida de ressuscitado é, já agora, viver numa perspectiva nova, viver com o olhar a partir da Eternidade. O Apóstolo São Paulo nos diz que “Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Celebremos a festa, não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade ou da perversidade, mas com os pães sem fermento, de pureza e de verdade”. O pão é o próprio Cordeiro imolado, Cordeiro pascal, Cordeiro que tira o pecado do mundo! Entremos em comunhão com Ele, vivo e vencedor. Pela Páscoa, hoje, acolhamo-nos e  demo-nos a paz! Em cada Domingo – “Dia do Senhor” – celebramos a Páscoa de Cristo. Por isso, valorizamos o Domingo, como dia santificado em honra de Deus e do Senhor Ressuscitado no meio de nós. Valorizemos o domingo! A todos uma Feliz e Santa Páscoa! O Senhor ressuscitou verdadeiramente! Feliz Páscoa! O Senhor Ressuscitado seja o consolo e a coragem de todos. Alegremo-nos e em Cristo Ressuscitado exultemos, Aleluia! Feliz Páscoa!

Fonte: Diocese de Guarabira

Na íntegra, a mensagem de Páscoa do Papa Francisco



Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro, boa Páscoa! Boa Páscoa!

Que grande alegria é para mim poder dar-vos este anúncio: Cristo ressuscitou! Queria que chegasse a cada casa, a cada família e, especialmente onde há mais sofrimento, aos hospitais, às prisões...

Sobretudo queria que chegasse a todos os corações, porque é lá que Deus quer semear esta Boa Nova: Jesus ressuscitou, há uma esperança que despertou para ti, já não estás sob o domínio do pecado, do mal! Venceu o amor, venceu a misericórdia! A misericórdia sempre vence!

Também nós, como as mulheres discípulas de Jesus que foram ao sepulcro e o encontraram vazio, nos podemos interrogar que sentido tenha este acontecimento (cf. Lc 24,4). Que significa o fato de Jesus ter ressuscitado? Significa que o amor de Deus é mais forte que o mal e a própria morte; significa que o amor de Deus pode transformar a nossa vida, fazer florir aquelas parcelas de deserto que ainda existem no nosso coração. E isto é algo que o amor de Deus pode fazer.

Este mesmo amor pelo qual o Filho de Deus Se fez homem e prosseguiu até ao extremo no caminho da humildade e do dom de Si mesmo, até a morada dos mortos, ao abismo da separação de Deus, este mesmo amor misericordioso inundou de luz o corpo morto de Jesus e transfigurou-o, o fez passar à vida eterna.Jesus não voltou à vida que tinha antes, à vida terrena, mas entrou na vida gloriosa de Deus e o fez com a nossa humanidade, abrindo-nos um futuro de esperança.

Eis o que é a Páscoa: é o êxodo, a passagem do homem da escravidão do pecado, do mal, à liberdade do amor, do bem. Porque Deus é vida, somente vida, e a sua glória somos nós: o homem vivo (cf. Ireneu, Adversus haereses, 4, 20, 5-7).

Amados irmãos e irmãs, Cristo morreu e ressuscitou de uma vez para sempre e para todos, mas a força da ressurreição, esta passagem da escravidão do mal à liberdade do bem, deve realizar-se em todos os tempos, nos espaços concretos da nossa existência, na nossa vida de cada dia. Quantos desertos tem o ser humano de atravessar ainda hoje! Sobretudo o deserto que existe dentro dele, quando falta o amor de Deus e ao próximo, quando falta a consciência de ser guardião de tudo o que o Criador nos deu e continua a dar. Mas a misericórdia de Deus pode fazer florir mesmo a terra mais árida, pode devolver a vida aos ossos ressequidos (cf. Ez 37, 1-14).

Eis, portanto, o convite que dirijo a todos: acolhamos a graça da ressurreição de Cristo! Deixemo-nos renovar pela misericórdia de Deus, deixemo-nos amar por Jesus, deixemos que a força do seu amor transforme também a nossa vida, tornando-nos instrumentos desta misericórdia, canais através dos quais Deus possa irrigar a terra, guardar a criação inteira e fazer florir a justiça e a paz.

E assim, a Jesus ressuscitado que transforma a morte em vida, peçamos para mudar o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz. Sim,Cristo é a nossa paz e, por seu intermédio, imploramos a paz para o mundo inteiro.

Paz para o Oriente Médio, especialmente entre israelitas e palestinos, que sentem dificuldade em encontrar a estrada da concórdia, a fim de que retomem, com coragem e disponibilidade, as negociações para pôr termo a um conflito que já dura há demasiado tempo. Paz no Iraque, para que cesse definitivamente toda a violência, e sobretudo para a amada Síria, para a sua população vítima do conflito e para os numerosos refugiados, que esperam ajuda e conforto. Já foi derramado tanto sangue... Quantos sofrimentos deverão ainda atravessar antes de se conseguir encontrar uma solução política para a crise?

Paz para a África, cenário ainda de sangrentos conflitos: no Mali, para que reencontre unidade e estabilidade; e na Nigéria, onde infelizmente não cessam os atentados, que ameaçam gravemente a vida de tantos inocentes, e onde não poucas pessoas, incluindo crianças, são mantidas como reféns por grupos terroristas. Paz no leste da República Democrática do Congo e na República Centro-Africana, onde muitos se vêem forçados a deixar as suas casas e vivem ainda no medo.

Paz para a Ásia, sobretudo na península coreana, para que sejam superadas as divergências e amadureça um renovado espírito de reconciliação.

Paz para o mundo inteiro, ainda tão dividido pela ganância de quem procura lucros fáceis, ferido pelo egoísmo que ameaça a vida humana e a família - um egoísmo que faz continuar o tráfico de pessoas, a escravatura mais extensa neste século vinte e um. O tráfico de pessoas é realmente a escravatura mais extensa neste século vinte e um! Paz para todo o mundo dilacerado pela violência ligada ao narcotráfico e por uma iníqua exploração dos recursos naturais. Paz para esta nossa terra! Jesus ressuscitado leve conforto a quem é vítima das calamidades naturais e nos torne guardiões responsáveis da criação.

Amados irmãos e irmãs, originários de Roma ou de qualquer parte do mundo, a todos vós que me ouvis, dirijo este convite do Salmo 117: "Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterno o seu amor. Diga a casa de Israel: É eterno o seu amor" (vv. 1-2).

Saudação

Queridos irmãos e irmãs, a vós aqui reunidos de todos os cantos do mundo nesta praça, coração da cristandade, e a todos vós que estais conectados através dos meios de comunicação, renovo o meu voto: feliz Páscoa!

Levai às vossas famílias e aos vossos países a mensagem de alegria, de esperança e de paz, que a cada ano, neste dia, se renova com vigor.

O Senhor ressuscitado, vencedor do pecado e da morte, seja o amparo para todos, especialmente para os mais frágeis e necessitados. Obrigado pela vossa presença e pelo testemunho da vossa fé. Uma lembrança e um agradecimento especial pelo dom das belíssimas flores, que provêm dos Países Baixos. A todos repito com afeto: Que Cristo ressuscitado guie a todos vós e à humanidade inteira pelos caminhos de justiça, de amor e de paz.

FRANCISCUM PP.

Celebração da Vigília Pascal

FOTO: Henrique Florêncio

Paroquianos (as) celebraram a Vigília Pascal em nossa Igreja Matriz São Sebastião durante a noite de ontem sábado (30). Considerada a maior e mais importante celebração cristã, o momento recorda a história da salvação. O Sábado Santo é marcado pela espera da ressurreição de Jesus Cristo. O pároco da cidade, Monsenhor José André, presidiu a celebração.
É também na Vigília Pascal que se renova o batismo e a luz de Cristo é enfatizada. Na Igreja Matriz, Mons. André presidiu a benção do fogo, na frente da igreja, e entrou no templo em procissão com a comunidade distribuindo a luz através de velas. "Na Vigília, recordamos o grande anúncio que é a ressurreição de Cristo. Aquele que fez milagres e que dá sentido à vida. Devemos sempre reviver esse anúncio", disse durante a homilia.
A Vigília Pascal faz parte do Tríduo Pascal - formado pela Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa, Sábado Santo e Domingo de Páscoa. Na missa do Lava Pés, os sacerdotes lavam os pés de alguns integrantes da comunidade, recordando o ato de Jesus lavar os pés dos discípulos na noite da Santa Ceia. Na Sexta-feira Santa, as igrejas realizam a leitura da Paixão de Jesus acompanhada da Via Sacra, relembrando os momentos de Cristo antes da crucificação. O Domingo de Páscoa, os católicos celebram a ressurreição do Senhor.
Fotos da Vigília Pascal, AQUI!
Pascom Paroquial

Na Vigília Pascal, Papa Francisco exorta-nos a não termos medo das surpresas de Deus



O Papa Francisco, presidiu neste sábado santo, 30 de março, a celebração da Vigília Pascal, na basílica de São Pedro, em Roma. Como prevê a liturgia, o Santo Padre iniciou a cerimônia com a benção do fogo novo. Em seguida, adentrou à basílica, em procissão, com o Círio Pascal, símbolo do Cristo ressuscitado.

Após percorrer o corredor central, o Papa chegou ao presbitério e beijou o altar. Ouviu-se então a proclamação da Páscoa e o canto do "Exultat".

Um momento marcante na celebração foi a entoação do hino do glória - "gloria in excelsis deo" - que quer dizer, "glória a Deus nas alturas". Nesta hora, se acenderam as luzes da basílica e ressoaram os sinos no interior e fora do templo.

Após o anúncio e o canto do "aleluia", ouviu-se a proclamação do Evangelho. Em seguida, o Santo Padre proferiu breves palavras em sua homilia.

O Papa Francisco recordou a narração do texto de São Lucas, ouvido durante a celebração, e enfatizando a figura das mulheres que foram surpreendidas com a ausência do corpo de Jesus no túmulo (cf. Lc 24,1-12).

Segundo o Papa, há uma dificuldade por parte do homem em lidar com as surpresas de Deus. No entanto, o convite do Pontífice foi que os católicos não temam as novidades do Senhor. "Temos medo das surpresas de Deus! Irmãos e irmãs, não nos fechemos às surpresas de Deus. Não nos fechemos em nós mesmos, não percamos a confiança", convidou o Papa.

Mencionando as palavras do anjo que apareceu às mulheres - "por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo?" - o Papa questionou: "quantas vezes precisamos que o amor nos diga: porque buscar os viventes no meio dos mortos?". Para o Pontífice, os problemas e as situações do dia a dia tendem a entristecer e tirar-nos a paz. Logo, afirmou o Papa, aí está a morte.

De acordo com o Santo Padre, quem acolhe Jesus ressuscitado não fica desiludo ou entristecido. "Podes estar seguro porque Ele está perto de ti e lhe dará força para viver como Ele quer".

Um último elemento destacado pelo Papa Francisco na homilia, foi o sentimento de medo que tomou as mulheres que visitavam o túmulo de Cristo. Segundo o Santo Padre, a novidade de Deus causou-lhes medo a princípio, mas quando ouviram o anúncio da Ressurreição, acolheram e confiaram.

A confiança, explicou o Papa, veio após o convite do anjo que lhes chamou a recordar as palavras de Jesus antes de morrer. "Fazer memória do acontecimento de Jesus, é isso que faz as mulheres anunciar a todos. Fazer memória daquilo que Deus fez, do caminho percorrido. Isso abre o coração para a espera, para o futuro", disse o Papa.

Por fim, o Santo Padre pediu a Deus, por intercessão de Maria, que o coração dos fiéis estejam abertos para fazerem memória daquilo que Deus fez a eles; que os torne capazes de perceber Cristo como vivente e que os ensine a não procurar entre os mortos Aquele que está vivo.

A Vigília Pascal é a última celebração do tríduo pascal que prepara os católicos para a festa da Páscoa - ressurreição de Jesus Cristo. Os símbolos do fogo, da luz, o canto do "aleluia", dentre outros momentos marcantes, dão acentuação especial a esta cerimônia tradicional da Igreja Católica.

A celebração da "Noite de todas as noites", como é chamada pela Igreja, já era mencionada em livros do segundo século e também - conforme escritos de São Jerônimo - era celebrada pelos primeiros apóstolos.

Fonte: Canção Nova Notícias

sexta-feira, 29 de março de 2013

Paixão e procissão do Senhor Morto marcam Sexta Santa em nossa cidade

FOTO: Henrique Florêncio

Momento de reflexão para os católicos e cristãos, a Semana Santa é marcada pela lembrança da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Em nossa paróquia, um dos rituais católicos tradicionais celebrados nesta Sexta-feira da Paixão (29) é a procissão do Senhor Morto, que segue da Igreja Matriz, pelas ruas da cidade.
Presidida pelo Mons. Aloísio Catão da Arquidiocese da Paraíba e membro consagrado Doce Mãe de Deus, a cerimônia começou pouco após às 15h00, com a prostração diante do altar da Igreja. Nesse dia, a Igreja Católica não realiza missas, relembrando a morte de Jesus através de três momentos: a leitura de textos religiosos, seguida pela adoração da cruz e a comunhão, com a distribuição de hóstias consagradas na missa do Lava-pés. “Na Sexta da Paixão, a Igreja faz silêncio para celebrar a morte de Jesus, no horário que ele entregou sua alma a Deus, por volta das três horas da tarde”, explica Mons. Catão.
Após as leituras, o sermão do sacerdote exaltou o tema da Campanha da Fraternidade, lembrando a importância de se olhar para os jovens e a tão grande importância para ele ver que a igreja católica do brejo, mantém a tradição celebrando os momentos mais importantes da Semana Santa ao qual citou o ofício da agonia, a própria Celebração da Paixão e a Procissão do Senhor Morto entre outras celebrações. Em seguida, os católicos lembram a Paixão de Jesus, o momento em que ele morre crucificado, com a retirada de um pano vermelho que cobre a cruz. O sacerdote deixou a cruz diante do altar, com duas velas acesas ao lado. Onde os fiéis presentes se aproximam para prestar homenagem, beijando o Senhor Morto.
Após a comunhão e a oração benção sobre o povo, os fiéis se reúnem para a Procissão do Senhor Morto.A procissão partiu da Igreja Matriz por volta das 16h30, percorrendo algumas ruas da cidade, voltando para Igreja Matriz, onde os presentes puderam rezar diante da imagem do Senhor Morto.
Fotos AQUI!
Henrique Florêncio
Pascom Paroquial

quinta-feira, 28 de março de 2013

Celebração da Missa da Ceia Senhor ou Lava-pés

FOTO: Henrique Florêncio

A missa de Lava-pés, um dos momentos mais esperados pelos católicos durante a Semana Santa, foi celebrada pelo Padre Márcio José da Comunidade Doce Mãe de Deus em nossa Igreja Matriz de São Sebastião, nesta quinta-feira (28).
A celebração lembra o gesto de humildade de Jesus, quando lavou os pés dos discípulos, e também a Última Ceia, com os apóstolos, antes da crucificação, quando foi instituída a Eucaristia. De acordo com a Igreja Católica, lavando os pés dos apóstolos, Jesus mostrou a importância de se colocar a serviço.
O sacerdote exortou em sua homilia sobre a eucaristia, o sacerdócio e o mandamento do amor, explicou ainda que nesta Quinta-feira Santa as hóstias são consagradas para a Sexta-feira Santa, pois nesse dia de silêncio, não é celebrada a missa, apenas é realizada a celebração da Paixão e Morte do Senhor. “A Eucaristia consagrada na quinta é distribuída aos fieis na sexta feira santa”.
Após a missa desta quinta-feira, toda a comunidade é convidada a permanecer em adoração ao Senhor. “A comunidade é convidada a passar a noite da quinta feira, em adoração, diante do Senhor”, finaliza o padre. Para isso, movimentos e pastorais se dividem em escala para que fiquem durante toda noite em oração, para em seguida juntos com o Senhor realizarem a procissão do silêncio e via sacra pelas ruas, tradição da igreja e do povo local.
Confira as fotos, aqui!
Semana Santa
No domingo passado (24/3), centenas de fieis participaram da bênção dos ramos, acompanharam a procissão, que terminou com Missa na igreja Matriz dando início a Semana Santa.
Na segunda-feira (25/03), os fiéis realizaram a procissão do encontro (dos passos) concluindo com uma celebração penitencial presidida pelo Mons. José André. Na terça-feira (26/03), foi realizada a Caminhada Penitencial de Lagoa de Dentro a Serra da Raiz, levando a todos a rezarem o santo rosário da Virgem Maria e contemplar o caminho de Jesus por meio da via sacra. No dia (27/03), os jovens dos diversos grupos de nossa paróquia realizaram a primeira via sacra jovem, que teve início na Capela do bairro Cristo Rei e terminou no terreno do bairro novo onde será construída a Igreja de Santo Antônio.
Programação da Semana Santa – 2013

Dia 28/03 (Quinta-feira Santa):
  • Missa dos Santos Óleos às 8h00 - Catedral Nossa Senhora da Luz - Guarabira/PB
  • Missa do Lava-pés às 17h00. Adoração ao Santíssimo logo após a Missa até às 0:00, em seguida Procissão do Silêncio e Via Sacra pelas ruas.
Dia 29/03 (Sexta-feira Santa):
  • Ofício da Agonia às 12h00.
  • Celebração da Paixão, às 15h00, seguida da Procissão do Senhor Morto.
Dia 30/03 (Sábado Santo): 
  • Vigília Pascal às 21h00 - Igreja Matriz
Dia 31/03 (Domingo de Páscoa): 
  • Santa Missa às 9h00 e 17h00 - Igreja Matriz

Henrique Florêncio
Pascom Paroquial


Fiéis lotam Catedral de Nossa Senhora da Luz para Missa dos Santos Óleos

FOTO: Henrique Florêncio
Fiéis participaram da Missa dos Santos Óleos, celebrada pelo nosso bispo diocesano, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, na manhã desta Quinta-feira Santa (28) na Catedral de Nossa Senhora da Luz em Guarabira (PB). A celebração, que é uma tradição para os católicos, marca a bênção dos santos óleos, que são usados na crisma, no batismo e no sacramento dos enfermos; e a Renovação das promessas sacerdotais diante do bispo.

A missa contou com a participação de padres, diáconos, religiosos, religiosas, comunidades, paróquias e grupos de crismas e boa parte do povo de Deus daquela igreja particular no brejo paraibano. O padre Adauto Tavares Gomes, pároco da Matriz, explicou que o momento é de renovação, onde Igreja e a comunidade renovam as promessas com Cristo. Segundo ele, a missa é a última celebração antes da vigília pascal, iniciada no sábado de Aleluia.

"Hoje, a igreja está reunida com os bispos, celebrando junto com o povo de Deus a renovação da vida. É nesse momento que fazemos a benção dos óleos para os sacramentos da igreja. Nessa ocasião, os padres também renovam as suas promessas sacerdotais e o compromisso com Cristo", disse.

Na missa, foram abençoados os óleos dos catecúmenos e da unção do enfermos e  por fim, foi consagrado o óleo da crisma, que receberam perfume em oração pelo bispo diocesano.
Nos avisos e comunicações Dom Lucena, falou do Papa Francisco  e recitou algumas palavras ditas pelo Santo Padre, na mesma missa do Crisma, celebrada por ele em Roma, falou também da alegria de receber em nossa diocese o irmãos do campo, que irão trabalhar na evangelização e outros serviços no Cruzeiro de Roma, o mesmos foram apresentados a toda comunidade diocesana. Dom Lucena, pediu também para que todos pudessem bem viver a Semana Santa, a semana maior a mãe de todas as semanas do calendário civil. "É nesta semana que contemplamos o amor de Deus, no envio de seu filho único para salvação da humanidade, contemplamos a redenção do filho de Deus que passa pelo caminho do calvário é crucifixado, morre e que no terceiro dia ressuscita. Vivamos bem este tempo para sermos novas criaturas em Jesus Cristo". finalizou.
Confira as fotos da Missa do Crisma, em nossa GALERIA DE FOTOS
Henrique Florêncio
Pascom Paroquial

quarta-feira, 27 de março de 2013

Vaticano divulga data da posse do Papa Francisco como bispo de Roma



O Vaticano informou nesta quarta-feira, 27, que o Papa Francisco irá assumir a cátedra como bispo de Roma no próximo domingo, 7 de abril, festa da Misericórdia, com uma solene celebração eucarística na basílica de São João de Latrão, em Roma. A missa terá início às 17h30 (horário local, 12h30 em Brasília).

A basílica de São João de Latrão é a catedral do bispo de Roma e é considerada a "mãe" de todas as Igrejas do mundo. A catedral contém o trono papal (cátedra romana), o que a coloca acima de todas as Igrejas, inclusive da basílica de São Pedro. No dia 9 de novembro ela é festejada, como forma de celebrar a unidade e o respeito para com a Sé Romana.

Fonte: Canção Nova Notícias

Caminhada Penitencial movimenta a Paróquia de São Sebastião e Nosso Senhor do Bom Fim


Com fé e devoção, fieis da Paróquia de São Sebastião de Lagoa de Dentro e Nosso Senhor do Bom Fim de Serra da Raiz percorreram 8 km na tarde de ontem terça-feira, 26 de março, durante a Caminhada Penitencial. O evento, realizado pelo sexto ano consecutivo, teve início com adoração ao Santíssimo Sacramento e a oração do terço da misericórdia, às 15h00 – em nossa Igreja Matriz de São Sebastião, conduzida pelo Mons. José André da Silva Anselmo.

Após o momento de adoração, os penitentes seguiram rumo a cidade de Serra da Raiz, com uma réplica da cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que pertence a Comunidade Doce Mãe de Deus, durante o percusso até a cidade de Duas Estradas, foi rezado o Santo Rosário da Virgem Maria. Em seguida caminhamos a cidade de Serra da Raiz até a Igreja Matriz do Senhor do Bom Fim, no percusso foi contemplada e rezada as estações da via sacra de Nosso Senhor Jesus Cristo, chegando ao lardo da igreja matriz os fieis presentes receberam a bênção pelas mãos do Vigário Geral da Diocese de Guarabira e pároco das duas cidades o Mons. José André, CDMD. “Eu tenho certeza que quem participou da caminhada sentiu, mais uma vez a presença de Deus. Estamos na Quaresma e hoje nós fizemos oração, pois cantamos e rezamos; sacrifício, afinal não é fácil caminhar sob esse sol, afirmou o sacerdote. O mesmo convidou a todos para Santa Missa que foi presidida por ele logo após a chegada da caminhada.

Ainda de acordo com o Mons. José Andre, a atividade é uma expressão de fé e desejo de conversão. “A Caminhada Penitencial manifesta a unidade que existe entre as paróquias e o povo de Deus. Este ano o destaque foi a participação animada da juventude, o que mostra um grande clima de preparação para a Jornada Mundial da Juventude e os frutos da Campanha da Fraternidade 2013”, afirmou.

Confira as fotos aqui!

Henrique Florêncio
Pascom Paroquial


Papa Francisco realiza sua primeira catequese com os fiéis



O Papa Francisco realizou na manhã desta quarta-feira, 27, sua primeira audiência geral. Depois de 14 dias desde a sua eleição, o Santo Padre esteve hoje com os fiéis na praça São Pedro para uma catequese sobre a Semana Santa.

Logo no início do encontro, Papa Francisco destacou seu reconhecimento e veneração para com Bento XVI e informou que, depois da Páscoa, retomará o ciclo de catequeses sobre o Ano da Fé, como estava fazendo seu predecessor.

Sobre o significado da Semana Santa para os fiéis, Francisco destacou que isto constitui em sair de si mesmo, indo ao encontro do outro, sobretudo daqueles que estão mais distantes, que são mais esquecidos. "Há tanta necessidade de levar a presença viva de Jesus misericordioso e rico de amor!", destacou o Papa.

O Pontífice recordou que este é o caminho a seguir, lembrando que Jesus, em sua missão terrena, teve atenção com todos, sem distinção: humildes, ricos, poderosos ou indefesos, levando uma mensagem de esperança e a misericórdia de Deus para todos.

"Deus não esperou que fôssemos a Ele, mas foi Ele que se moveu para nós, sem cálculos, sem medidas. (…) Jesus não tem casa porque a sua casa é o povo, somos nós, a sua missão é abrir a todos as portas de Deus, ser a presença do amor de Deus".

Francisco disse ainda que a Semana Santa é um tempo de graça que o Senhor doa ao ser humano para abrir as portas do seu coração, da sua vida, e sair ao encontro dos outros, fazendo levar a luz e a alegria da fé.

"Sair sempre! E isto com o amor e a ternura de Deus, no respeito e na paciência, sabendo que nós colocamos nossas mãos, nossos pés, o nosso coração, mas em seguida é Deus que os orienta e torna fecunda a nossa ação. Desejo a todos viver bem estes dias seguindo o Senhor com coragem, trazendo em nós mesmos um raio do seu amor a quantos encontrarmos".

Fonte: Canção Nova Notícias

Brasão Papal passa por pequenas modificações

Brasão adotado por Papa Francisco em seu pontificado antes (esq.) e depois das pequenas modificações

Estrela, inicialmente com 5 pontas, passou a ter oito, em referência às oito bem-aventuranças
O brasão do Papa Francisco sofreu ligeiras modificações. A estrela, inicialmente com 5 pontas, passou a ter oito, em referência às oito bem-aventuranças. O nardo também mudou e o lema “Miserando atque eligendo” foi inserido em uma faixa branca com a parte de trás em vermelho. Permanece inalterado o emblema da Companhia de Jesus, no centro do brasão.
O Papa Francisco conservou seu brasão de bispo, ao qual acrescentou os símbolos da dignidade pontifícia e a mitra colocada entre as chaves de prata e ouro, entrelaçadas com um cordão vermelho.
Na parte alta do brasão se encontra o emblema da Companhia de Jesus: um sol radiante amarelo com as letras em vermelho ‘IHS’: “Jesus, Homem e Salvador”.
Sobre a letra H se encontra uma cruz, em ponta, e debaixo das letras IHS, sempre dentro do sol radiante, três cravos em preto. Na parte inferior do brasão, à sua direita, se encontra uma estrela e à esquerda a flor de nardo.
A estrela simboliza a Virgem Maria, mãe de Cristo e da Igreja, e a flor de nardo, São José, padroeiro da Igreja universal. Na tradição espanhola, São José é representado por um ramo de nardos na mão.
Com este brasão, o Papa quis ressaltar sua particular devoção à Virgem e a São José. A flor de nardo, no desenho anterior, poderia em princípio ser confundida com um ramo de videira. Com a modificação do desenho, passou a ser mais fiel ao que seria um ramo de nardos.
O lema do pontificado, “Miserando atque eligendo” (“Olhou para ele com misericórdia e o escolheu”), foi retirado das homilias de São Beda, o Venerável, o qual, comentando o Evangelho de Mateus, escreveu “Vidit ergo Iesus publicanum et quia miserando atque eligendo vidit, ait illi Sequere me” (Viu Jesus a um publicano e como olhou para ele com sentimentos de amor o escolheu e disse: seque-me”.
Fonte: Rádio Vaticano



segunda-feira, 25 de março de 2013

Artigo: Na Semana Santa, seguir os passos de Jesus


 


Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo Diocesano de Guarabira-PB
Secretário da CNBB Regional Nordeste 2






O Domingo de Ramos da Paixão do Senhor abre a Semana Santa. É a “semana grande” do ano litúrgico e da piedade popular cristã. Todos são convidados a viver a Semana Santa intensamente, acompanhando os passos de Jesus na sua humilhação, sofrimento e condenação à morte, para ter parte no triunfo de sua ressurreição gloriosa. A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém convida todos a aclamá-lo, o Ungido e Enviado de Deus, nosso Senhor e Salvador, com palmas nas mãos: palmas do martírio e da vitória do Vivente sobre a morte. Nos três primeiros dias (segunda a quarta-feira) da Semana Santa, contempla-se o Servo sofredor. Jesus e os discípulos preparam-se para celebrar a Páscoa. Na quinta-feira Santa é uma riqueza extraordinária. Na parte da manhã, na Catedral, a Igreja reúne a comunidade diocesana: o Bispo, os Sacerdotes, os Diáconos, Religiosos e Religiosas e os fiéis. A Missa do Crisma ou Missa dos Santos Óleos e da Renovação das Promessas Sacerdotais é a celebração do povo sacerdotal, que Jesus reuniu em torno de si e leva o seu nome;  chamado a viver santamente e a proclamar a glória de Deus no mundo. Na parte da tarde, na Missa vespertina da Ceia do Senhor, já temos o início do Tríduo Pascal. Celebram-se os mistérios da última Ceia: o novo mandamento (Amar uns aos outros e que todos sejam um), o lava-pés (Jesus deixa o seu exemplo), a Eucaristia (Instituída como sinal e sacramento da vida doada) e o sacerdócio ministerial (Instituído por Cristo, sumo sacerdote, associando a si os seus, para que continuem fazendo o que ele fez: “fazei isto em memória de mim”). Tudo isso, pela entrega de Jesus para ser crucificado, pela entrega de Jesus em cada Missa, pela entrega dos cristãos pelo amor fraterno. Todos são convidados a sentar à mesa pascal com Cristo. Segue-se Jesus na Sexta-feira da Paixão. Não há missa em nenhuma Igreja. Jesus é preso, julgado, torturado, condenado à morte e crucificado. A fé e a fidelidade a Cristo são postas à prova. Não atraiçoar Jesus nem fazê-lo de objeto de lucro avarento, como Judas Iscariotes. Ninguém fique distante e indiferente diante dEle, nem o negue conhecê-lo, como Pedro; e nem fuja dEle. Não é fácil professar-se cristão, diante das injúrias, riscos ou cruzes, por causa da fé e da pertença a Cristo e à Igreja dEle. Fiquem fiéis a Cristo, firmes ao lado de Cristo, como Maria e João. Sejam testemunhas da verdade, contra toda forma de falsidade, corrupção e injustiça cometida contra Jesus, na pessoa dos irmãos que sofrem. Como o Cirineu, ajudem a carregar a cruz que pesa nos ombros de tantos irmãos sofredores. Enxugue a face ensangüentada de Cristo nos rostos de tantos irmãos rejeitados pela sociedade, nas vidas inocentes violentadas e desprezadas. Jesus convida todos a seguir seus passos, que levam à vida. A Noite do Sábado Santo é mais clara que o dia. A vigília é a certeza que a vida já venceu a morte. Todos firmes na fé, com lâmpadas acesas, à espera que o Senhor da Vida nos comunique a plenitude da sua vida. Cristo, vencedor da morte, faz-se presente no meio da comunidade e comunica-nos sua vida nova de ressuscitado. O domingo da ressurreição é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nEle exultemos. O Senhor ressuscitou, aleluia! Desejo a todos os irmãos e irmãs a graça de uma FELIZ PÁSCOA, com a paz e a esperança que nos vem de Cristo Ressuscitado!

Fonte: Diocese de Guarabira

domingo, 24 de março de 2013

CELEBRAÇÃO DO DOMINGO DE RAMOS

Na tarde deste domingo (24), em frente o Colégio Estadual Ivan Bichara, deu-se início a celebração de ramos, onde o sacerdote abençoou os ramos dos fiéis e em seguida, todos seguiram em procissão até o largo da matriz, onde foi dada continuidade da Santa Missa.

Hoje damos início a Semana Santa, fazendo memória a entrada de Jesus em Jerusalém e sua paixão e morte. A entrada de Jesus celebra a alegria e felicidade do povo om os ramos, dizendo: Hosana, bendito o que vem em nome do senhor! Reconhecendo o seu senhorio e a paixão e morte nos traz tudo aquilo que viveremos até celebrarmos a grande vigília pascal, exortou o sacerdote. Disse ainda que a páscoa que iremos celebrar é a festa da nossa salvação, somos convidados a entrar com Jesus nesta festa, festa da morte para vida, do pecado há salvação. "Temos que passar pelo mistério da cruz para chegar a alegria da ressurreição", finalizou.

O Domingo de Ramos também marca o início da Semana Santa. Para os católicos, essa é a principal semana do ano, quando eles celebram a paixão, morte e ressurreição de Jesus. A Semana Santa quer dizer santificada. Ela é declarada assim, como um tempo de aprofundamento então, desses mistérios últimos da vida de Jesus, mas que são os primeiros em grandeza também para a vida de todos os cristãos.

No final da celebração foi divulgada toda PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA e outros avisos. Confira as fotos em nossa galeria.

Com Pascom Paroquial

Confira a homilia do Papa Francisco na missa do Domingo de Ramos


Jesus entra em Jerusalém. A multidão dos discípulos acompanha-O em festa, os mantos são estendidos diante d'Ele, fala-se dos prodígios que realizou, ergue-se um grito de louvor: "Bendito seja aquele que vem, o rei, em nome do Senhor! Paz no céu e glória no mais alto dos céus!" (Lc 19,38).

Multidão, festa, louvor, bênção, paz: respira-se um clima de alegria. Jesus despertou tantas esperanças no coração, especialmente das pessoas humildes, simples, pobres, abandonadas, pessoas que não contam aos olhos do mundo. Ele soube compreender as misérias humanas, mostrou o rosto misericordioso de Deus, inclinou-Se para curar o corpo e a alma.

Este é Jesus. Este é o seu coração que olha para todos nós, que olha as nossas doenças, os nossos pecados. É grande o amor de Jesus. E assim entra em Jerusalém com este amor, e olha para todos nós. É uma cena bela: cheia de luz - a luz do amor de Jesus, aquele do seu coração - de alegria, de festa.

No início da missa, também nós o repetimos. Agitamos os nossos ramos de palmeira e de oliveira. Também nós acolhemos Jesus; também nós expressamos a alegria de acompanhá-Lo, de senti-Lo perto de nós, presente em nós e em meio a nós, como um amigo, como um irmão, também como rei, isto é, como farol luminoso da nossa vida. Jesus é Deus, mas se abaixou para caminhar conosco. É o nosso amigo, o nosso irmão. Quem nos ilumina no caminho. E assim O acolhemos. E esta é a primeira palavra que gostaria de dizer a vocês: alegria! Nunca sejam homens e mulheres tristes: um cristão não pode nunca sê-lo! Não vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa não é uma alegria que nasce do fato de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus, que está em meio a nós; nasce do saber que com Ele nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida é confrontado com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis, e há tantos! E neste momento vem o inimigo, vem o diabo, disfarçado como anjo muitas vezes, e insidiosamente nos diz a sua palavra. Não o escuteis! Sigamos Jesus! Nós acompanhamos, seguimos Jesus, mas, sobretudo, sabemos que Ele nos acompanha e nos carrega aos seus ombros: aqui está a nossa alegria, a esperança que devemos levar a este nosso mundo. E, por favor, não deixem roubar a esperança! Não deixem roubar a esperança! Aquela que Jesus nos dá.

Mas nos perguntamos: segunda palavra. Por que Jesus entra em Jerusalém, ou talvez melhor: como entra Jesus em Jerusalém? A multidão aclama-O como Rei. E Ele não Se opõe, não a manda calar (cf. Lc 19,39-40). Mas, que tipo de Rei é Jesus? Vejamo-Lo: monta um jumentinho, não tem uma corte que o segue, não está rodeado de um exército símbolo de força. Quem O acolhe são pessoas humildes, simples, que têm o sentido de ver em Jesus algo mais; tem aquele sentido da fé, que diz: Este é o Salvador. Jesus não entra na Cidade Santa para receber as honras reservadas aos reis terrenos, a quem tem poder, a quem domina; entra para ser flagelado, insultado e ultrajado, como preanuncia Isaías na primeira leitura (cf. Is 50, 6); entra para receber uma coroa de espinhos, uma vara, um manto de púrpura, a sua realeza será objeto de escárnio; entra para subir ao Calvário carregado em uma madeira. E aqui temos a segunda palavra: cruz. Jesus entra em Jerusalém para morrer na Cruz. E é precisamente aqui que brilha o seu ser Rei segundo Deus: o seu trono real é a madeira da Cruz! Penso naquilo que Bento XVI dizia aos cardeais: vós sois príncipes, mas de um Rei crucificado. Aquele é o trono de Jesus. Jesus toma sobre si… Por que a Cruz? Porque Jesus toma sobre si o mal, a sujeira, o pecado do mundo, também o nosso pecado, de todos nós, e o lava, o lava com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus. Olhemos ao nosso redor: quantas feridas o mal inflige à humanidade! Guerras, violência, conflitos econômicos que afetam quem é mais vulnerável, sede de dinheiro, que depois ninguém pode levar consigo, deve deixá-lo. Minha avó dizia a nós crianças: a mortalha não tem bolsos. Amor ao dinheiro, poder, corrupção, divisões, crimes contra a vida humana e contra a criação! E também – cada um de nós o sabe e o conhece – e os nossos pecados pessoais: a falta de amor e de respeito com Deus, para com o próximo e para com toda a criação. Na cruz, Jesus sente todo o peso do mal e, com a força do amor de Deus, vence-o, derrota-o na sua ressurreição. Este é o bem que Jesus faz a todos nós no trono da Cruz. A cruz de Cristo abraçada com amor nunca leva à tristeza, mas à alegria, à alegria de ser salvos e de fazer um pouquinho daquilo que fez Ele naquele dia de sua morte.

Hoje, nesta praça, há tantos jovens: há 28 anos o Domingo de Ramos é o Dia da Juventude! E aqui aparece a terceira palavra: jovens! Queridos jovens, eu os vi na procissão, quando vocês entraram; imagino-vos fazendo festa ao redor de Jesus, agitando os ramos de oliveira; imagino-vos gritando o seu nome e expressando a vossa alegria por estardes com Ele! Vós tendes uma parte importante na festa da fé! Vós nos trazeis a alegria da fé e nos dizeis que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre: um coração jovem, mesmo aos setenta, oitenta anos! Coração jovem! Com Cristo o coração não envelhece nunca!Entretanto, todos sabemos e vós o sabeis bem, que o Rei que seguimos e que nos acompanha é muito especial: é um Rei que ama até à cruz e nos ensina a servir, a amar. E vós não tendes vergonha da sua Cruz! Antes, abraçam a Cruz, porque compreendem que é na doação de si mesmo, na doação de si mesmo, no sair de si mesmo, que se alcança a verdadeira alegria e que com o amor de Deus Ele venceu o mal. Vós levais a Cruz peregrina por todos os continentes, pelas estradas do mundo! Vocês a levaram respondendo ao convite de Jesus "Ide e fazei discípulos entre todas as nações" (cf. Mt 28,19), que é o tema da Jornada da Juventude deste ano. Vocês a levam para dizer a todos que, na cruz, Jesus abateu o muro da inimizade, que separa os homens e os povos, e trouxe a reconciliação e a paz. Queridos amigos, também eu me coloco em caminho com vocês, na esteira do Beato João Paulo II e de Bento XVI. Já estamos perto da próxima etapa desta grande peregrinação da Cruz. Olho com alegria para o próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro! Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil! Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que este Encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro. Os jovens devem dizer ao mundo: é bom seguir Jesus; é bom caminhar com Jesus; é boa a mensagem de Jesus; é bom sair de si mesmo, às periferias do mundo e da existência para levar Jesus! Três palavras: alegria, cruz, jovens.

Peçamos a intercessão da Virgem Maria. Que Ela nos ensine a alegria do encontro com Cristo, o amor com que O devemos contemplar ao pé da cruz, o entusiasmo do coração jovem com que O devemos seguir nesta Semana Santa e por toda a nossa vida. Assim seja.

FRANCISCUM PP.