sexta-feira, 31 de maio de 2013

Encerramento do mês de maio e Coroação de Nossa Senhora

Nesta sexta-feira (31/05), devotos e cristãos católicos encerraram o mês de maio com a Coroação de Nossa Senhora. A celebração que teve inicio às 19h, em frente a Igreja Matriz e foi presidida pelo Mons. José André, pároco da cidade e vigário geral da Diocese de Guarabira (PB).

A celebração aconteceu com momentos de reflexão, devoção mariana e danças contando com a participação de dezenas de crianças e adolescentes.

Com os rituais da coroação, a Paróquia São Sebastião encerra a programação religiosa do mês de maio. A Coroação de Nossa Senhora é realizada tradicionalmente no final do mês de maio. É uma festa típica dos católicos que dedicam o mês de maio à Maria Mãe de Jesus.

Cerco de Jericó

A Paróquia inicia a partir deste sábado (01/06) o Cerco de Jericó, sete dias de adoração 24 horas.  

O Encerramento será no dia 07 de junho com a celebração da Santa Missa em honra ao Sagrado Coração de Jesus. Todos os dias haverá Santa Missa e benção do Santíssimo.

Na íntegra, mensagem do Papa na Festa da Visitação de Nossa Senhora


Irmãos e irmãs,

Rezamos juntos o Santo Rosário, percorremos os acontecimentos do caminho de Jesus, nossa salvação, e dividimos com aquela que com sua mão segura nos conduz ao seu Filho Jesus.

Hoje celebramos a Festa da Visitação de Maria a sua prima Isabel. Quero meditar convosco este mistério que mostra como Maria enfrenta o caminho de sua vida com grande realismo, humanidade e concretude.

Três palavras sintetizam o comportamento de Maria: escuta, decisão e ação. Palavras que indicam um caminho, também para nós, diante do que o Senhor nos pede na vida. Escuta, decisão, ação.

Escuta. De onde nasce o gesto de Maria de ir a prima Isabel? De uma palavra do Anjo de Deus: “Isabel, tua parente, em sua velhice concebeu um filho” (Lc1,36). Maria sabe ouvir Deus. Atenção não é um simples ouvir superficial mas é ouvir cheio de atenção, com acolhida, disponibilidade para com Deus. Não é o modo distraído com o qual, às vezes, nos colocamos diante do Senhor ou de outros. Escutamos a Palavra, mas não ouvimos verdadeiramente.

Maria está atenta a Deus, escuta a Deus, mas Maria escuta também os fatos, lê os acontecimentos de sua vida. Está atenta a realidade concreta e não fica na superfície, mas vai ao profundo para acolher o significado.

A parente Isabel, que já é idosa, espera um filho. Esse é o fato. Mas Maria está atenta ao significado, sabe acolhê-lo: “Nada é impossível a Deus” (Lc1,37).

Isso vale também para nossa vida. Escuto Deus que nos fala, escuto também a realidade diária, atenção às pessoas, aos fatos, porque o Senhor está à porta de nossas vidas e bate de muitos modos. Coloca sinais em nosso caminho, a nós, cabe a capacidade de vê-los.

Maria é a mãe da escuta. Escuta atenta de Deus. Escuta, do mesmo atento, aos acontecimentos da vida.

A segunda palavra Decisão. Maria não vive da pressa, da ânsia, mas como destaca São Lucas “meditava todas essas coisas no seu coração” (Lc2,19). Também no momento decisivo da anunciação do Anjo (cf. Lc1,26ss) ela também pergunta “como acontecerá isso?”, mas não se detém nem mesmo no momento da reflexão, dá um passo a mais: decide.

Ela não vive da pressa, mas apenas quando é necessário vai rapidamente. Maria não se deixa arrastar pelos acontecimentos. Não evita o esforço de decidir. Isso acontece seja na escolha fundamental que mudará sua vida – “Eis aqui a escrava do Senhor”-, seja nas escolhas mais cotidianas, mas também ricas de significado.

Vem à minha mente o episódio das núpcias de Caná (cf Jo2,1-11). Aqui também se pode ver o realismo, a humanidade e concretude de Maria, que faz atenção aos fatos e aos problemas. Ela vê e compreende a dificuldade daqueles dois jovens esposos, em cuja festa faltou vinho. Ela reflete e sabe que Jesus poderia fazer alguma coisa, por isso decide dirigir-se ao seu Filho, para que Ele pudesse intervir. “Eles não tem mais vinho”, decide.

Na vida é difícil tomar decisões, muitas vezes procuramos adiá-las e deixar que os outros decidam por nós, muitas vezes preferimos deixar-nos arrastar pelos acontecimentos e seguir a moda do momento. Às vezes sabemos o que devemos fazer, porém não temos coragem ou então porque nos parece muito difícil, por parecer andar contra a corrente.

Maria, na anunciação, na visitação, nas bodas de Caná, vai contra a corrente. Maria vai contra a corrente. Ela se coloca à escuta de Deus, reflete e procura compreender a realidade e decide confiar totalmente em Deus.

Decide visitar, embora estivesse grávida, sua parente idosa. Decide confiar no Filho, com insistência, para salvar a alegria das núpcias.

A terceira palavra Ação. “Maria pôs-se em viagem e foi depressa”.
Domingo passado eu colocava em destaque este modo de agir de Maria. Apesar das dificuldades, das críticas que teria recebido pela decisão de partir, não se detém diante de nada, ela parte depressa. É a oracao diante de Deus, que fala.

Ao refletir e meditar sobre os acontecimentos da sua vida, Maria não tem pressa, não se deixa questionar pelo momento, não se deixa arrastar pelos acontecimentos, mas ela pergunta: “O que Deus quer?” Ela não demora, não se atrasa, mas vai adiante.

Santo Ambrósio comenta: “a graça do Espírito Santo não comporta lentidão”.

A ação de Maria é uma consequência de sua obediência às palavras do Anjo, mas unidade à caridade. Ela vai até Isabel para ser-lhe útil. Esta sua saída de casa, de si mesma, por amor, carrega o que tem de mais precioso: Jesus. Ela carrega seu Filho.

Às vezes, também nós paramos para escutar, para refletir o que devemos fazer, talvez até tenhamos clara a decisão que devemos tomar, mas nao passamos a ação, tampouco colocamos em jogo nós mesmos, ao agir depressa em relação aos outros, para levar-lhes a nossa ajuda, a nossa compreensão, a nossa caridade.

Para levarmos nós mesmos, como Maria, o que temos de mais precioso e o que recebemos: Jesus e o seu Evangelho, mediante a Palavra e, sobretudo, mediante o testemunho concreto de nossa ação.

(Papa se levanta para rezar…)

Maria, mulher da escuta, da decisão, da ação.

Maria, mulher da escuta, abri nossos ouvidos, fazei com que saibamos ouvir a Palavra do vosso Filho Jesus, entre as tantas palavras desse mundo. Fazei que saibamos perceber a realidade em que vivemos, ouvir as pessoas que encontramos, especialmente aquela pobre, necessitada, em dificuldade.

Maria, mulher da decisão, iluminai as nossas mentes e os nossos corações para que saibamos obedecer a Palavra do vosso Filho Jesus sem hesitação. Dai-nos a coragem de decidir, de não nos deixar arrastar pelos que tentam orientar a nossa vida.

Maria, mulher da ação, fazei que as nossas mãos e pés se movam depressa em direção aos outros, para que possamos levar-lhes a caridade e o amor de vosso Filho Jesus. Para levarmos ao mundo, como vós, a luz do Evangelho. Amém.
 
PAPA FRANCISCUM

Fonte: CN

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Celebração de Corpus Christi reúne centenas de fiéis em nossa Igreja Matriz


Centenas de fiéis caminharam pelas ruas do centro da cidade ,durante a procissão de Corpus Christi que aconteceu nesta quinta-feira (30). tapetes foram confeccionados por jovens para receber a procissão. Os fiéis saíram da Capela do Bairro Cristo Rei e percorreram cerca de 1 km até a Igreja Matriz onde aconteceu a celebração solene do dia de Corpus Christi presidida pelo pároco, Mons. José André,  em homenagem ao corpo e sangue de Cristo.


Desde da quarta-feira que antecedeu o dia solene, jovens, grupos e movimentos ligados à Igreja confeccionaram os tradicionais tapetes de pó de serra por onde a procissão passou. Várias ruas foram interditadas para a passagem dos fiéis.

O Mons. José André, agradeceu aos jovens pelos tapetes montados. “Este ano os jovens se superaram. Ficou maravilhoso o trabalho montado nas ruas. Tenho certeza que foi feito com muito carinho para a nossa caminhada”, afirma.

Segundo o sacerdote, o objetivo do tapete é recordar a adoração e devoção a Jesus, presente na Eucaristia. “Não é um faz de contas, mas o nosso horizonte de fé. A passagem pelo tapete é uma representação do corpo de Jesus representado e entregue”, contou.

A festa de Corpus Christi é celebrada sempre na quinta-feira depois da Santíssima Trindade, que acontece no domingo, depois de Pentecostes. A festa teve sua origem litúrgica ainda na Idade Média, sendo universalizada na igreja pelo papa Urbano IV, no ano de 1264.

Henrique Florêncio
Pastoral da Comunicação Paroquial

CREMOS NA EUCARISTIA: EIS O MISTÉRIO DA FÉ

Por Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena – Bispo de Guarabira(PB)


Celebramos a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo no Ano da Fé. Na Quinta-feira depois da solenidade da Santíssima Trindade, celebramos Corpus Christi. É o desdobramento da Quinta-feira Santa. Comemoramos a presença de Cristo em sua Igreja como “Sacrifício Eucarístico de seu Corpo e Sangue, memorial de sua Morte e Ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que Cristo nos é comunicado em alimento, o espírito é repleto de graça e nos é dado o penhor da futura glória” (SC, 47).
Em cada Missa, o sacerdote diz: “Eis o mistério da fé!” A Eucaristia celebra toda a fé cristã, todo o mistério de Cristo e da Igreja. Reflitamos sobre nossa fé na Eucaristia e renovemos nossa fé nesse dom precioso deixado por Jesus Cristo à sua Igreja. O mistério da Eucaristia é inesgotável.

Participemos da Eucaristia e recebamos a comunhão, na qual Jesus nos une mais a si, ao dom de sua vida, ao Pai e como irmãos vivamos a mesma fé, na Igreja. A Eucaristia é o Sacramento da presença de Jesus Cristo e do significado salvador dessa presença entre nós. A celebração da Eucaristia torna “visível” o mistério da Igreja e de sua missão no mundo.

Na Eucaristia, Deus mesmo se faz alimento. Demos graças ao Senhor, nosso Deus! É nosso dever e nossa salvação!

Aproveitemos a festa de Corpus Christi, dia santo, para nos unirmos como cristãos e professarmos publicamente a nossa fé na presença de Cristo em nosso meio.

Venham todos! Quinta-feira, dia 30 de maio de 2013, adoração ao Santíssimo Sacramento, e, às 15h, Celebração da Missa na Catedral de Nossa Senhora da Luz, seguindo-se a procissão eucarística pelas ruas da cidade de Guarabira: “Eis o mistério da nossa Fé”!

Fonte: Diocese de Guarabira

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Audiência: A Igreja é a grande família de Deus, mesmo com seus defeitos e imperfeições


Cerca de 90 mil fiéis lotaram a Praça S. Pedro para a Audiência Geral desta quarta-feira.

Depois de fazer o giro da Praça para saudar a multidão, debaixo de garoa, o Papa iniciou esta manhã um novo ciclo de catequeses, que tratará do mistério da Igreja a partir de expressões presentes nos textos do Concílio Vaticano II.

A primeira delas foi: a Igreja como família de Deus. A parábola do filho pródigo, afirmou o Papa, indica bem o desígnio de Deus para a humanidade. Ele quer fazer de nós uma única família, para que cada um sinta sua proximidade e o seu amor. 

Neste grande desígnio, a Igreja encontra sua raiz. A própria palavra “Igreja”, do grego ekklesia, significa “convocação”: Deus nos convoca, nos impulsiona a sair do individualismo, da tendência de fechar-se em si mesmo e nos chama a fazer parte da sua família. Toda a história da salvação é a história de Deus que busca o homem, lhe oferece o seu amor e o acolhe. Na plenitude dos tempos, Ele mandou Seu Filho, Jesus Cristo, para nos comunicar a vida divina. 

A Igreja tem a sua origem na Cruz, do lado aberto de Cristo de onde jorraram sangue e água, símbolos dos Sacramentos da Eucaristia e do Batismo. No dia de Pentecostes, recebendo o dom do Espírito Santo, Ela se manifesta ao mundo, anunciando o Evangelho e difundindo o amor de Deus. 

Ainda hoje, alguns dizem: “Cristo sim, a Igreja não”, “Eu acredito em Deus, mas não nos padres”. A eles, Francisco responde:

“Mas é justamente a Igreja que nos traz Cristo e que nos leva a Deus; a Igreja é a grande família dos filhos de Deus. Certamente há também aspectos humanos; naqueles que a compõem, pastores e fiéis, há defeitos, imperfeições e pecados: também o Papa tem pecados. E muitos! Mas o belo é quando nos damos conta de que somos pecadores e encontramos a misericórdia de Deus. Deus perdoa sempre. Não se esqueçam disso: Deus perdoa sempre.” 

Quando pecamos, ofendemos a Deus - afirmou. Mas Ele nos dá a oportunidade de nos humilhar para perceber que existe algo maior, que é a sua misericórdia.

Devemos nos perguntar: quanto eu amo a Igreja? Rezo por ela? Sinto-me parte desta família? Neste Ano da Fé, concluiu o Pontífice, peçamos ao Senhor que as nossas comunidades sejam sempre mais verdadeiras famílias que vivem e transmitem o calor de Deus.

No final da audiência, o Papa saudou de modo especial os jovens poloneses que se reunirão em 1º de junho numa vigília em Lednica para refletir sobre o tema da paternidade. 

Aos romanos, o Santo Padre recordou que nesta quinta-feira, festa de Corpus Christi, celebrará às 19h a Santa Missa em São João de Latrão, ao final da qual se realizará a procissão que se concluirá em Santa Maria Maior. “Convido os fiéis de Roma e os peregrinos a se unirem neste ato de profunda fé pela Eucaristia, que constitui o mais precioso tesouro da Igreja e da humanidade.”

A Rádio Vaticano transmitirá em este evento ao vivo, a partir das 14h – horário de Brasília – com comentários em português.

Fonte: Rádio Vaticano

Diocese de Guarabira realiza Adoração Eucarística em comunhão com o Papa Francisco


No próximo domingo, 02 de junho, às 12h, o Bispo Diocesano de Guarabira, Dom Lucena atendendo um comunicado da Santa Sé, no qual, o Papa Francisco convoca toda a Igreja para a adoração a Jesus Sacramentado irá presidir uma hora de adoração na Catedral de Nossa Senhora da Luz, juntamente com os fiéis em sincronia com o Santo Padre, que às 17h do horário de Roma estará em adoração na Basílica de São Pedro.

No último domingo, 26, durante a Missa na Catedral de Nossa Senhora da Luz, Dom Lucena fez o convite as paróquias, comunidades de fé e todo o povo de Deus para se unirem neste momento de adoração em comunhão com o Papa Francisco no Ano da Fé.

De acordo com o carta assinada pelo presidente da comissão para o Ano da Fé, dom Rino Fisichella, "deste modo, esperamos que muitos fiéis possam se unir ao mesmo tempo com seus bispos, junto de Jesus Sacramentado, e em espírito de união com o Sucessor de Pedro".

Os bispos (arqui)diocesanos no mundo inteiro receberam na última semana o comunicado da Cúria Romana convidando para a promoção do evento em suas Igrejas Locais. A iniciativa é organizada pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização no âmbito das atividades programadas para o Ano da Fé.

A data foi escolhida por conta da celebração da Solenidade de Corpus Christi em favor de alguns países onde a primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade, quando se celebra no calendário litúrgico a Solenidade, não é feriado. As procissões em honra ao Corpo do Senhor poderão anteceder ou não este momento de adoração.

Aqui no Brasil, onde Corpus Christi celebra-se no dia 30 de maio, as celebrações devem ocorrer normalmente pelas dioceses do país no feriado, realizando-se a hora de adoração no domingo como deseja o Santo Padre.

Fonte: Diocese de Guarabira

terça-feira, 28 de maio de 2013

Dom Lucena comemora 5 anos de sua nomeação episcopal

Hoje, 28, Dom Lucena comemora 5 anos de sua nomeação episcopal, tendo sido nomeado Bispo pelo Papa Bento XVI, no dia 28 de maio de 2008. Aproveitamos a oportunidade para mostrar um pouco da história do terceiro Bispo da Diocese de Guarabira: Natural de Jardim do Seridó (RN) nasceu em 19 de outubro de 1963, filho de Abemor Abdias de Lucena e Maria Inês Dantas de Lucena.

Estudou no Seminário Arquidiocesano de São José, no Rio de Janeiro e ordenou-se sacerdote em Caicó (RN), no dia 27 de julho de 1991.

Formou-se em Licenciatura Plena em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte; e em Direito Canônico no Instituto Superior de Direito Canônico no Rio de Janeiro (RJ).

Ao ser ordenado bispo, em 17 de agosto de 2008, em Caicó (RN), era Professor de Direito Canônico na Faculdade de Teologia “Cardeal Eugênio de Araújo Sales”; Membro do Colégio dos Consultores; Membro do Conselho Presbiteral; Assistente Espiritual das Religiosas de Caicó, Pároco da Paróquia de São Francisco de Assis e Juiz Auditor da Câmara Eclesiástica da Diocese de Caicó.

Dom Lucena é o terceiro Bispo da Diocese de Guarabira, empossado no dia 31 de agosto de 2008, na Catedral de Nossa Senhora da Luz em Guarabira. No dia 9 de maio de 2011, durante a 46ª Assembleia Geral dos Bispos, foi eleito Secretário Geral da CNBB Regional Nordeste 2.

Como Bispo desta Igreja Particular, exerce com muita eficiência o ministério episcopal, sempre solícito em atender às necessidades pastorais e espirituais dos seus diocesanos.

Parabéns, Dom Lucena!

Fonte: Diocese de Guarabira

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Carreata e Benção dos Motoristas e Motociclistas em homenagem à Nossa Senhora

As celebrações a Nossa Senhora nos mês de maio inclui em sua programação a Carreata para a Benção dos Motoristas e Motociclistas, a Carreata aconteceu na noite deste domingo (27).

Para o Mons. José André todas as expectativas foram superadas, “é muito importante perceber a fé que se manifesta nestas pessoas, confesso que não esperava esta quantidade de automóveis”, disse o sacerdote.

A Carreata teve início com saída no sítio Canto de Pedre e os carros em fila única percorreram as principais ruas da cidade, com chegada na Igreja Matriz onde aconteceu a celebração eucarística presidida pelo Mons. José André e logo após receberam a benção e as orações feitas pelo padre, todos os participantes buscam proteção em Nossa Senhora e São Cristóvão, santo protetor dos motoristas, também aconteceu um bingo beneficente a nossa paróquia.


Henrique Florêncio
Pastoral da Comunicação Paroquial

domingo, 26 de maio de 2013

AO PAI, POR CRISTO, NO ESPÍRITO SANTO

Artigo

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo Diocesano de Guarabira
Secretário da CNBB Regional Nordeste 2




Celebramos a festa da Santíssima Trindade: Deus Pai e Filho e Espírito Santo. Nosso Deus é Uno e Trino. Um só Deus e três pessoas distintas, que agem com a mesma força, intensidade e graça. Têm a mesma natureza e substância. Agem inseparavelmente, na mais perfeita unidade. Estamos diante do mistério central de nossa fé: o mistério da Santíssima Trindade.

O Pai é a fonte e origem de todas as coisas, do universo e do ser humano. Ele, no seu amor, revela e envia o Filho ao mundo como Senhor e Salvador de toda a humanidade. O Filho é gerado do Pai e o Espírito Santo procede do Pai e do Filho. É o Espírito da comunhão, da unidade do Pai e do Filho. Na realidade, Deus não pode ser outro que um mistério para nós na sua grandeza e, todavia, Ele se revelou. Podemos conhecê-Lo no Seu Filho e, assim também, conhecer o Pai e o Espírito Santo.

Somos convidados, neste Ano da Fé, a crescer no conhecimento e na vivência da fé. Dizer creio, ou seja, professar a fé não significa apenas repetir conteúdos da fé, mas testemunhar o que cremos, nos momentos fáceis e nas provações da vida. O mistério do amor de Deus se manifesta em nossa vida, porém, ultrapassa os limites de nossa racionalidade e do nosso sentir. Por isso, é mistério a ser acolhido e vivido na fé.

De fato, não conseguimos explicar tudo de Deus. Se assim o fizéssemos deixaríamos de ser criaturas e ocuparíamos o seu lugar. Santo Tomás de Aquino ensina que não podemos conhecer tudo de Deus não por falta de luzes, de explicações, mas, por excesso. A revelação de Deus é tão grande que ultrapassa nossa capacidade de compreender em sua totalidade, visto que Deus é infinitamente maior do que nós e seu conhecimento e bondade em muito nos ultrapassam. Deus é eterno, infinito, ilimitado e tudo pode.

A fé em Deus Uno e Trino significa conhecer a grandeza de Deus e viver em ação de graças. Tudo o que somos e temos vem dEle e tudo o que Ele nos oferece é dom gratuito de seu amor e bondade. Portanto, façamos com que tudo nos aproxime de Deus e não permitamos que nada nos desvie dEle.

A Trindade é modelo de perfeição e de comunidade. Uma comunidade perfeita, unida no amor. Celebrá-la é celebrar a própria comunidade cristã. Que nela encontremos o exemplo das virtudes a que somos chamados a viver.

Vivamos em comunidade e que o amor seja sempre mais uma realidade em nossas vidas. Na riqueza da Festa da Santíssima Trindade contribuamos com a Coleta Nacional em favor da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, evento de especial importância na vida da comunidade eclesial.

Na próxima quinta feira, 30 de maio, teremos a oportunidade de renovar nossa fé e amor a Cristo presente na Eucaristia, celebrando a solenidade de Corpus Christi. Participemos na comunidade da manifestação pública da fé na presença de Jesus no Santíssimo Sacramento.

Entre todas as criaturas, a obra-prima da Santíssima Trindade é a Virgem Maria. Ao concluirmos o mês de maio, mês de Maria, possamos progredir no amor e na comunhão, fazer de toda a nossa vida um hino de louvor ao Pai, por meio do Filho, no Espírito Santo. Amém!

Fonte: Diocese de Guarabira

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Em Recife: Dom Lucena preside Missa de Abertura das Celebrações de 16 anos da morte de Frei Damião

As celebrações dos 16 anos da morte de Frei Damião, o Apóstolo do Nordeste, iniciam-se nesta quinta-feira (23) e seguem até o domingo (26), com encerramento oficial na próxima sexta-feira (31) - data da morte do frade. A celebração começou ontem (quinta dia 23) e seque até o próximo domingo (dia 26).

Durante os dias de evento, os fiéis participarão de diversas atividades religiosas como missas, vigílias e procissões. De acordo com frei Jociel Gomes, vice-postulador da causa de Frei Damião, a expectativa é de que cerca de 70 mil pessoas participem das solenidades.
O momento mais esperado pelos fiéis será no domingo, quando acontece a missa solene presidida pelo arcebispo de Vitória da Conquista, Bahia, Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu.


Nascimento, Família e Infância

Frei Damião nasceu em Bozzano, município de Massarosa, Província de Lucca, na Itália, aos 05 de novembro de 1898. Foi o segundo dos cinco filhos do casal Félix e Maria Giannotti, camponeses italianos de sólida formação cristã e católica. O filho mais velho da família, Guilherme Giannotti, tornou-se padre diocesano e depois recebeu o título de Monsenhor, destacando-se como professor e diretor espiritual no Seminário Arquiepiscopal de Lucca-Itália. A irmã mais nova, Pia Giannotti, tornou-se freira da Congregação das Irmãs de Santa Zita (Zitinas).


No dia seguinte ao seu nascimento, foi batizado na igreja dos santos Catarina e Próspero, matriz de Bozzano, recebendo o nome de Pio Giannotti. Aos dez anos de idade, em 15 de junho de 1908, foi crismado na Catedral de Lucca, pelo Cardeal Lorenzelli.

A Vocação à vida religiosa

Depois da experiência com o Crucificado, Pio Giannotti começou a externar os primeiros sinais de sua vocação, com o desejo de consagrar-se inteiramente a Deus. Não seguiu o mesmo caminho do irmão Guilherme, que era padre diocesano, ma, tocado pelo testemunho dos filhos de São Francisco de Assis, aos 13 anos de idade, a 17 de março de 1911, ingressou no Seminário Seráfico de Camigliano, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Aos 17 anos, em julho de 1915, emitiu os primeiros votos, recebendo o nome de Damião, Frei Damião de Bozzano, indicando sua cidade de origem.

Formação Religiosa e Intelectual

Sendo professo simples na Ordem dos Capuchinhos, Frei Damião iniciou o estudo da Filosofia. Teve, contudo, que parar por algum tempo, devido à convocação, em setembro de 1918, para o serviço militar na Primeira Guerra Mundial. Ficou acampado em Zara, uma zona de conflito. Voltando para o convento, depois do fim da guerra, Frei Damião emitiu a sua Profissão Perpétua, selando para sempre com o Senhor o compromisso de viver em castidade, em obediência e sem nada de próprio, conforme a Regra de São Francisco de Assis e as Constituições da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. No ano de 1920, iniciou estudo da sagrada Teologia. A seguir, foi enviado à Universidade Gregoriana de Roma, onde concluiu os estudos, com láurea em Direito Canônico e Teologia Dogmática. Em 05 de agosto de 1923, ele foi ordenado sacerdote na igreja do antigo Colégio São Lourenço de Bríndisi, em Roma.

Confira a programação completa:

» Quinta-feira (23/05)

19h - Missa de abertura da festa na Igreja Matriz de N. Sra. do Rosário do Pina. Presidente: Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, bispo de Guarabira;

Procissão luminosa com o Santíssimo Sacramento até o Convento São Félix.

» Sexta-feira (24/05)

Missas às 6h e 9h/ Bênçãos de São Félix/ Atendimento às Confissões

17h - Missa presidida por Dom Frei Severino Batista de França, OFMCap., bispo de Nazaré;

18h - Louvor com Padre Antônio Maria.

» Sábado (25/05)
 6h e 11h– Missa
16h - Recitação do Ofício de Nossa Senhora;
17h - Missa presidida por Dom Rosalvo Cordeiro, bispo auxiliar de Fortaleza;
19h – Louvor com Pe. João Carlos, SDB.

» Domingo (26/05)

4h - Alvorada festiva/ Missa;
6h e 8h - Missa;
10h - Missa solene da Santíssima Trindade, presidida por Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, Arcebispo de Vitória da Conquista;
14h - Missa;
17h – Missa.

» Sexta-feira (31/05) - 16 anos da morte de Frei Damião

Missas às 6h, 9h, 11h e 17h;
Bênçãos de São Félix;
Atendimento às Confissões;
Coroação da imagem de Nossa Senhora;
Encerramento da festa.

Fonte: Diocese de Guarabira

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Papa Francisco confirma cardeal Vallini como vigario-geral para Diocese de Roma


O Papa confirmou nesta quinta-feira como seu vigário-geral para a Diocese de Roma o Cardeal Agostino Vallini. O purpurado, 73 anos, foi chamado por Bento XVI em 2008 a desempenhar este encargo.

O Cardeal Vallini, que é também arcipreste da Basílica de São João de Latrão e grão-chanceler da Pontifícia Universidade Lateranense, nasceu em Poli, província de Roma, na Diocese de Tivoli, em 17 de abril de 1940, onde seu pai, marechal dos carabineiros, de origem toscana, prestava serviço.

Ordenado sacerdote em 1964, em 1978 tornou-se reitor do Seminário de Nápoles, função desempenhada até 1987, quando foi nomeado decano da seção Santo Tomás da Faculdade Teológica do Sul da Itália. Em 1989 João Paulo II nomeou-o bispo auxiliar de Nápoles. Em 1999 foi transferido para a Igreja Suburbicária de Albano, onde exerceu o ministério episcopal por cinco anos.

Em 2004 João Paulo II nomeou-o prefeito do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica, elevando-o à dignidade de arcebispo. Em 2006 Bento XVI criou-o cardeal, sendo, então, nomeado seu vigário-geral para a Diocese de Roma em 27 de junho de 2008.

Fonte: Rádio Vaticano 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Diocese de Guarabira realiza Coleta Nacional em prol da JMJ


As paróquias e comunidades da Diocese de Guarabira realizarão nos dias 25 e 26 de maio a Coleta Nacional em prol da JMJ, que acontecerá no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho.

A Coleta Solidária foi aprovada pela CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – na Assembleia Geral. É uma forma que a Igreja encontrou para a realização da Jornada.

É importante a mobilização, envolvimento, participação e motivação dos fiéis para auxiliar na realização desse grande evento de evangelização, que receberá jovens de todas as partes do mundo, num encontro com o Papa Francisco.

Sua participação é fundamental! Contribua!


Leia abaixo, a carta enviada pela CNBB ao Episcopado.


“Ide e fazei discípulos entre todas as nações!” (cf. Mt 28,19)


Caros irmãos no Episcopado,


Graça e Paz!


A 51ª Assembleia Geral da nossa Conferência Episcopal, em Aparecida – SP, de 10 a 19 de abril de 2013 contemplou, com especial atenção, o tema da Jornada Mundial da Juventude que acontecerá nos dias 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro, com a presença do Papa Francisco e de milhares de Jovens do Brasil e de todo o mundo.

O Papa Bento XVI, na missa de encerramento da JMJ em Madri 2011, confiou-nos o cuidado da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, para serem levados pelos jovens às nossas igrejas particulares como um grande convite à conversão. São muito edificantes os testemunhos advindos de todos os lugares que acolheram essa peregrinação. O próximo acontecimento será a Semana Missionária que antecede imediatamente a Jornada.

Para ajudar a fazer frente às despesas das Dioceses, Prelazias, da CNBB e da Arquidiocese do Rio de Janeiro, aprovamos, no dia 17 de abril de 2013 (cf. Ata nº 07), uma coleta nacional, a realizar-se em todas as missas e celebrações nos dias 25 e 26 de maio, Solenidade da Santíssima Trindade. [...]

Deus lhes pague, caros irmãos, pela imprescindível colaboração.


Com afeto e gratidão,

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida – SP
Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília – DF
Secretário Geral da CNBB

Fonte: Diocese de Guarabira

CNBB publica texto de estudo sobre as novas paróquias


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou nesta quarta-feira, 22, no site oficial da organização, o texto para estudo sobre o tema “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”. O assunto fez parte da temática central da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil que aconteceu em abril deste ano, entre os dias 10 e 19.

O texto recolheu as reflexões e as intervenções dos bispos durante a Assembleia e visa promover discussões em torno da realidade atual das paróquias.

O Secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, explica na apresentação do documento que, após ser aprovado como texto de estudo, este receberá ao longo do ano de 2013 as contribuições dos Regionais e das Igrejas Particulares. O texto será apreciado durante a 52ª Assembleia da CNBB, em 2014, com a contribuição das diferentes comunidades do Brasil.

“Será, certamente, um referencial para a renovação da nossa vida eclesial. Com a ampla participação, pretende-se encontrar inspiração e caminhos que possibilitem uma nova paróquia: comunidade de comunidades. É nesse sentido que as comunidades serão sempre e cada vez mais conhecidas como discípulas missionárias de Jesus Cristo”, escreveu o bispo.

O documento "Estudos da CNBB - 104" está disponível para download no site da Conferência Nacional dos Bispos. Clique aqui e acesse o conteúdo. 
 
Fonte: Canção Nova Notícias 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Papa: "Não deve haver luta de poder na Igreja"


“Para o cristão, progredir significa abaixar-se como fez Jesus” – ressaltou o Papa na missa celebrada na manhã desta terça, 21, na Casa Santa Marta. Francisco reiterou ainda que o verdadeiro poder é o serviço e que não deve haver luta pelo poder na Igreja. 


O Diretor de Programação da RV, padre Andrzej Koprowski sj e um número expressivo de jesuítas que trabalham na emissora concelebraram com o Papa. Estavam também presentes Maria Voce e Giancarlo Faletti, presidente e vice-presidente do Movimento dos Focolares. 

Como de costume, o Papa refletiu sobre o episódio narrado no Evangelho do dia, e neste caso, falou a respeito dos discípulos, que discutiam sobre quem era o mais poderoso enquanto Jesus narrava a sua Paixão. “A luta pelo poder na Igreja – observou – não é coisa destes dias...”. E lembrou:

“O verdadeiro poder é o serviço. Como Ele fez, que veio para servir e não para ser servido. Ele se rebaixou até a morte de Cruz por nós, para nos salvar. E não existe na Igreja nenhum outro caminho para progredir. Se não aprendermos esta regra cristã, jamais entenderemos a verdadeira mensagem de Jesus sobre o poder”. 

Continuando, Francisco disse que o maior serviço é o serviço aos outros: esta é a regra. E, todavia, desde as origens até hoje, houve sempre “lutas de poder na Igreja”, inclusive “em nosso modo de falar”, como por exemplo – citou – o verbo ‘promover’. 

“A verdadeira promoção é a promoção à humilhação, pois é a que mais se assemelha a Jesus”. 

No final da homilia, Francisco recordou que Santo Inácio de Loyola, nos Exercícios Espirituais, pedia ao Senhor Crucificado “a graça das humilhações”.

Fonte: Rádio Vaticano

segunda-feira, 20 de maio de 2013

PAPA FRANCISCO CONCEDE INDULGÊNCIAS PARA A CELEBRAÇÃO DOS 25 ANOS


A Comunidade Doce Mãe de Deus caminha rumo à celebração dos seus 25 anos de fundação. Por isto, o papa Francisco através da Penitenciária apostólica, órgão responsável pela distribuição das indulgências, que tem por penitenciário-mor o cardeal, Dom Manuel Monteiro de Castro, concedeu a comunidade indulgências que preparem a vida consagrada e todo o povo de Deus para este grande momento.

O pecado deixa sequelas na vida dos filhos de Deus. Contudo, o Senhor em sua infinita Misericórdia, concedeu a igreja autoridade para redimir as penas temporais, consequência do pecado. "Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja.” (Paulo VI, Const. Apost., Indulgentiarum doctrina, 2)

“Convidamos toda Obra Doce Mãe de Deus para uma noite de louvor ao Senhor. Estaremos reunidos como família e sob os rogos da Virgem Maria indicaremos o caminho em vista do nosso JUBILEU de prata”, disse Inaldo Alexandre e Marliane Cavalcante ao pedir o comparecimento de toda a comunidade para a Santa Missa que será realizada na Casa Mãe da CDMD na noite desta terça-feira (21), às 19:30h. Será uma celebração de ação de graças por esta graça, e de direcionamento para se viver da melhor forma este presente, fruto da misericórdia de Deus.

Fonte: Editorial Doce Mãe de Deus

domingo, 19 de maio de 2013

Aconteceu neste domingo a 25ª Romaria de Frei Damião e Festa Diocesana de Pentecostes


A Diocese de Guarabira e a Retoria do Santuário de Frei Damião realizaram neste domingo (19) em Guarabira a 25ª Romaria de Frei Damião e Festa Diocesana de Pentecostes, evento que reunião milhares de fieis devotos do capuchinho missionário do nordeste assim como era conhecido Frei Damião.

A romaria teve início às 14h00, de frente a Catedral de Nossa Senhora da Luz, igreja mãe de todas as igrejas do brejo paraibano. De lá os diversos romeiros vindos de todas as comunidades, paróquias e áreas pastorais de nossa diocese, de outros estados e dioceses vizinhas partiram com destino ao Memorial de Frei Damião onde foi celebrada pelo nosso bispo diocesano Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, a missa de dezesseis anos de saudades de Frei Damião e Solenidade de Pentecostes, a mesma foi concelebrada pelos sacerdotes pertencentes as diversas paróquias de nossa diocese e dos frades capuchinos que desde então estava chegando a nossa igreja particular do brejo para governar o memorial do Servo de Deus e frade da ordem Frei Damião do Bozzano e a Paróquia de Santo Antônio no bairro do novo. 

Em sua exortação Dom Lucena, falou da alegria de ver toda Igreja diocesana reunida para celebrar Pentecostes. "O espírito santo gera em nós unidade, a mesma vemos aqui onde reunidos celebramos os dezesseis anos da partida de Frei Damião para casa do Pai e a Solenidade de Pentecostes, a vinda do espírito santo sobre a Virgem Maria e os Apóstolos  o mesmo acontece aqui conosco!" destacou.

Ao final da celebração o Frei Cláudio que assume o lugar do Pe. Gaspar Rafael como Reitor do Santuário de Frei Damião fez os agradecimentos em nome da ordem dos frades, falou do empenho de toda comunidade de Santo Antônio que não fechou as portas para que a bonita festa do frade capuchinho acontecesse, a mesma que teve início com a vigília na Igreja Matriz de Santo Antônio no bairro novo, seguida pela caminhada luminosa e por fim a romaria do Santo do Nordeste. Em seguida pela imposição das mãos episcopal do nosso bispo diocesano todo povo receberam a benção de Deus e a saudação final.

Com Henrique Florêncio
Pastoral da Comunicação Paroquial

Na íntegra a homilia do Papa Francisco na Festa de Pentecostes



Amados irmãos e irmãs,

Neste dia, contemplamos e revivemos na liturgia a efusão do Espírito Santo realizada por Cristo ressuscitado sobre a sua Igreja; um evento de graça que encheu o Cenáculo de Jerusalém para se estender ao mundo inteiro. Então que aconteceu naquele dia tão distante de nós e, ao mesmo tempo, tão perto que alcança o íntimo do nosso coração? São Lucas dá-nos a resposta na passagem dos Actos dos Apóstolos que ouvimos (2, 1-11). O evangelista leva-nos a Jerusalém, ao andar superior da casa onde se reuniram os Apóstolos. A primeira coisa que chama a nossa atenção é o rombo improviso que vem do céu, «comparável ao de forte rajada de vento», e enche a casa; depois, as «línguas à maneira de fogo» que se iam dividindo e pousavam sobre cada um dos Apóstolos. Rombo e línguas de fogo são sinais claros e concretos, que tocam os Apóstolos não só externamente mas também no seu íntimo: na mente e no coração. Em consequência, «todos ficaram cheios do Espírito Santo», que esparge seu dinamismo irresistível com efeitos surpreendentes: «começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem». Abre-se então diante de nós um cenário totalmente inesperado: acorre uma grande multidão e fica muito admirada, porque cada qual ouve os Apóstolos a falarem na própria língua. É uma coisa nova, experimentada por todos e que nunca tinha sucedido antes: «Ouvimo-los falar nas nossas línguas». E de que falam? «Das grandes obras de Deus».

À luz deste texto dos Actos, quereria reflectir sobre três palavras relacionadas com a acção do Espírito: novidade, harmonia e missão.1. A novidade causa sempre um pouco de medo, porque nos sentimos mais seguros se temos tudo sob controle, se somos nós a construir, programar, projectar a nossa vida de acordo com os nossos esquemas, as nossas seguranças, os nossos gostos. E isto verifica-se também quando se trata de Deus. Muitas vezes seguimo-Lo e acolhemo-Lo, mas até um certo ponto; sentimos dificuldade em abandonar-nos a Ele com plena confiança, deixando que o Espírito Santo seja a alma, o guia da nossa vida, em todas as decisões; temos medo que Deus nos faça seguir novas estradas, faça sair do nosso horizonte frequentemente limitado, fechado, egoísta, para nos abrir aos seus horizontes. Mas, em toda a história da salvação, quando Deus Se revela traz novidade, transforma e pede para confiar totalmente n’Ele: Noé construiu uma arca, no meio da zombaria dos demais, e salva-se; Abraão deixa a sua terra, tendo na mão apenas uma promessa; Moisés enfrenta o poder do Faraó e guia o povo para a liberdade; os Apóstolos, antes temerosos e trancados no Cenáculo, saem corajosamente para anunciar o Evangelho. Não se trata de seguir a novidade pela novidade, a busca de coisas novas para se vencer o tédio, como sucede muitas vezes no nosso tempo. A novidade que Deus traz à nossa vida é verdadeiramente o que nos realiza, o que nos dá a verdadeira alegria, a verdadeira serenidade, porque Deus nos ama e quer apenas o nosso bem. Perguntemo-nos a nós mesmos: Permanecemos abertos às «surpresas de Deus»? Ou fechamo-nos, com medo, à novidade do Espírito Santo? Mostramo-nos corajosos para seguir as novas estradas que a novidade de Deus nos oferece, ou pomo-nos à defesa fechando-nos em estruturas caducas que perderam a capacidade de acolhimento?

2. Segundo pensamento: à primeira vista o Espírito Santo parece criar desordem na Igreja, porque traz a diversidade dos carismas, dos dons. Mas não; sob a sua acção, tudo isso é uma grande riqueza, porque o Espírito Santo é o Espírito de unidade, que não significa uniformidade, mas a recondução do todo à harmonia. Quem faz a harmonia na Igreja é o Espírito Santo. Um dos Padres da Igreja usa uma expressão de que gosto muito: o Espírito Santo «ipse harmonia est – Ele próprio é a harmonia». Só Ele pode suscitar a diversidade, a pluralidade, a multiplicidade e, ao mesmo tempo, realizar a unidade. Também aqui, quando somos nós a querer fazer a diversidade fechando-nos nos nossos particularismos, nos nossos exclusivismos, trazemos a divisão; e quando somos nós a querer fazer a unidade segundo os nossos desígnios humanos, acabamos por trazer a uniformidade, a homogeneização. Se, pelo contrário, nos deixamos guiar pelo Espírito, a riqueza, a variedade, a diversidade nunca dão origem ao conflito, porque Ele nos impele a viver a variedade na comunhão da Igreja. O caminhar juntos na Igreja, guiados pelos Pastores – que para isso têm um carisma e ministério especial – é sinal da acção do Espírito Santo; uma característica fundamental para cada cristão, cada comunidade, cada movimento é a eclesialidade. É a Igreja que me traz Cristo e me leva a Cristo; os caminhos paralelos são perigosos! Quando alguém se aventura ultrapassando (proagon) a doutrina e a Comunidade eclesial e deixando de permanecer nelas, não está unido ao Deus de Jesus Cristo (cf. 2 Jo 9). Por isso perguntemo-nos: Estou aberto à harmonia do Espírito Santo, superando todo o exclusivismo? Deixo-me guiar por Ele, vivendo na Igreja e com a Igreja?3. O último ponto. Diziam os teólogos antigos: a alma é uma espécie de barca à vela; o Espírito Santo é o vento que sopra na vela, impelindo-a para a frente; os impulsos e incentivos do vento são os dons do Espírito. Sem o seu incentivo, sem a sua graça, não vamos para a frente. O Espírito Santo faz-nos entrar no mistério do Deus vivo e salva-nos do perigo de uma Igreja gnóstica e de uma Igreja narcisista, fechada no seu recinto; impele-nos a abrir as portas e sair para anunciar e testemunhar a vida boa do Evangelho, para comunicar a alegria da fé, do encontro com Cristo. O Espírito Santo é a alma da missão. O sucedido em Jerusalém, há quase dois mil anos, não é um facto distante de nós, mas um facto que nos alcança e se torna experiência viva em cada um de nós. O Pentecostes do Cenáculo de Jerusalém é o início, um início que se prolonga. O Espírito Santo é o dom por excelência de Cristo ressuscitado aos seus Apóstolos, mas Ele quer que chegue a todos. Como ouvimos no Evangelho, Jesus diz: «Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco» (Jo 14, 16). É o Espírito Paráclito, o «Consolador», que dá a coragem de levar o Evangelho pelas estradas do mundo! O Espírito Santo ergue o nosso olhar para o horizonte e impele-nos para as periferias da existência a fim de anunciar a vida de Jesus Cristo. Perguntemo-nos, se tendemos a fechar-nos em nós mesmos, no nosso grupo, ou se deixamos que o Espírito Santo nos abra à missão.

A liturgia de hoje é uma grande súplica, que a Igreja com Jesus eleva ao Pai, para que renove a efusão do Espírito Santo. Cada um de nós, cada grupo, cada movimento, na harmonia da Igreja, se dirija ao Pai pedindo este dom. Também hoje, como no dia do seu nascimento, a Igreja invoca juntamente com Maria: «Veni Sancte Spiritus… – Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor»! Amem
 
PAPA FRANCISCUM