sábado, 30 de novembro de 2013

CNBB expressa pesar pela morte de dom Waldyr Calheiros Novaes, aos 90 anos

Faleceu na manhã deste sábado, 30 de novembro, o bispo emérito da diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ), dom Waldyr Calheiros Novaes, devido à falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado na UTI com infecção pulmonar desde o início do mês.

De acordo com as informações do chanceler diocesano, padre José Antônio Perry, o velório será na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, no bairro Conforto, em Volta Redonda. A missa de exéquias está marcada para segunda-feira, 02 de dezembro, às 15h, e será celebrada pelo bispo de Volta Redonda, dom Francesco Biasin.

Dom Waldyr era natural de Muricy (AL). Foi bispo auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro, de 1964 a 1966, e bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda, de 1966 a 1999. É autor do livro 'O bispo de Volta Redonda, Memórias de Dom Waldyr'. Seu lema era: "Amém Aleluia". Durante sua trajetória episcopal esteve envolvido com causas sociais. Foi bispo de Volta Redonda (RJ) por 34 anos, onde apoiou iniciativas de evangelização que defendiam os direitos humanos.

Segue, na íntegra, a nota de condolências da CNBB pelo falecimento do bispo emérito de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ), dom Waldyr Calheiros Novaes.

Nota condolências da CNBB pelo falecimento de dom Waldyr Calheiros Novaes

"Felizes os mortos, os que desde agora morrem no Senhor.
Sim, diz o Espírito, que eles descansem de suas fadigas,
pois suas obras os acompanham" (Ap 14,13).

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB expressa seu pesar pelo falecimento do bispo emérito da diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ), dom Waldyr Calheiros Novaes, aos 90 anos, ocorrido na manhã de hoje, 30 de novembro de 2013.

Dom Waldyr era natural de Muricy (AL). Foi bispo auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro, de 1964 a 1966, e bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda, de 1966 a 1999. É autor do livro 'O bispo de Volta Redonda, Memórias de Dom Waldyr'. Seu lema era: "Amém Aleluia".

Em sua trajetória episcopal, esteve envolvido com causas sociais, apoiando iniciativas de evangelização que defendem os direitos humanos.

Neste momento de dor, a CNBB manifesta solidariedade à família de dom Waldyr Calheiros Novaes, à diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda e ao bispo diocesano, dom Francesco Biasin.

Em oração, agradecemos o dom da vida e ministério deste nosso irmão que tanto se dedicou à Igreja no Brasil, reafirmamos nossa fé na Ressurreição e a certeza de que ele descansa de suas fadigas, na paz eterna do Senhor, pois suas obras o acompanham.

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Fonte: CNBB

Nomeações Pontifícias para o IOR e a Congregação para a Educação Católica Católica

O Papa Francisco, neste sábado (30), fez as seguintes nomeações:

O Santo Padre confirmou o cardeal Zenon Grocholewski no cargo de prefeito da Congregação para a Educação Católica e, como seu secretário, dom Ângelo Vincenzo Zani.

Neste sentido, o Papa nomeou 11 novos membros do mesmo organismo, entre os quais o cardeal-arcebispo de São Paulo, Odilo Pedro Scherer, e reconfirmou outros 23 Membros, entre os quais o cardeal João Braz de Aviz.

Por outro lado, o Conselho de Superintendência do IOR, Instituto para as Obras de Religião, nomeou Rolando Marranci como novo diretor geral do Banco do Vaticano. A nomeação do novo diretor do IOR, que fora vice-diretor geral até 1° de julho último, foi confirmada pela Comissão Cardinalícia.

Fonte: Rádio Vaticano

Dezembro: rezar por vítimas da violência e pela chegada do Senhor

Foram publicadas segunda-feira, 25 as Intenções de Oração do Apostolado da Oração propostas pelo Papa para o mês de dezembro. 

Como intenção geral, Francisco sugere “Que as crianças abandonadas ou vítimas de qualquer forma de violência encontrem o amor e a proteção de que necessitam”.

Já a intenção missionária para o último mês do ano é “Que os cristãos, iluminados pelo Verbo Encarnado, preparem a humanidade para a chegada do Senhor”.

O Apostolado da Oração é uma rede mundial de oração e ação para responder aos desafios da humanidade dentro da missão da Igreja. Forma homens e mulheres unidos a Cristo, esclarecidos na própria fé e disponíveis para servir a Igreja em seu ambiente quotidiano. É uma obra confiada pela Santa Sé à Companhia de Jesus, e sua missão principal é a formação de cristãos atentos e comprometidos com as necessidades da Igreja e do Mundo. 

Atualmente, mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo unem-se para rezar pelas intenções que o Santo Padre pede à Igreja. 

Fonte: Rádio Vaticano

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Papa Francisco declara 2015 como o Ano da Vida Consagrada


O Papa Francisco anunciou nesta sexta-feira, 29, que o ano de 2015 será dedicado à Vida Consagrada. O anúncio foi feito durante a 82ª Assembleia Geral da União dos Superiores Gerais (USG), que está sendo realizada em Roma.

Aos participantes, o Papa afirmou que a radicalidade é pedida a todos os cristãos, mas os religiosos são chamados a seguir o Senhor de uma forma especial. "Eles são homens e mulheres que podem acordar o mundo . A vida consagrada é uma profecia".

O encontro ocorreu nesta manhã, na Sala Sínodo, no Vaticano. Em três horas de reunião, o Pontífice respondeu às perguntas dos superiores gerais e tratou de temas referentes a Nova Evangelização.

Interrogado sobre a situação das vocações, o Papa afirmou existir Igrejas jovens que estão dando muitos frutos, e isso deve levar a repensar a inculturação do carisma. "A Igreja deve perdir perdão e olhar com muita vergonha os insucessos apostólicos por causa dos mal-entendidos neste campo, como no caso de Matteo Ricci".

O diálogo intercultural, segundo Francisco, deve introduzir no governo de institutos religiosos pessoas de várias culturas que expressam diferentes formas de viver o carisma.

Durante o diálogo, Francisco insistiu sobre a formação, que em sua opinião, deve ser baseada em quatro pilares: espiritual, intelectual, comunitária e apostólica. "É essencial evitar todas as formas de hipocrisia e clericalismo através de um diálogo franco e aberto sobre todos os aspectos da vida".

Francisco destacou também que a formação é uma obra artesanal e não um trabalho de políciamento. "O objetivo é formar religiosos que tenham um coração terno e não ácido como vinagre", alertou.

Sobre a relação das Igrejas particulares com os religiosos, o Papa disse conhecer bem os problemas e conflitos. "Nós bispos, precisamos entender que as pessoas consagradas não são um material de ajuda, mas são carismas que enriquecem as dioceses".

Ao falar sobre os desafios da missão dos consagrados, o Pontifice destacou que as prioridades permanecem as realidade de exclusão, a preferência pelos mais pobres. Destacou também a importância da evangelização no âmbito da educação, como nas escolas e universidades.

"Transmitir conhecimento, transmitir formas de fazer e transmitir valores. Através destes pilares se transmite a fé. O educador deve estar à altura das pessoas que educa, e interrogar-se sobre como anunciar Jesus Cristo à uma geração que está mudando".

No final do encontro, Francisco agradeceu aos superiores gerais pelo "espírito de fé e serviço" à Igreja. "Obrigado pelo testemunho e também pelas humilhações pelas quais vocês passam", concluiu o Papa.

Fonte: Canção Nova Notícias

É preciso pensar também com o coração para entender os sinais dos tempos, diz Papa


Na missa desta sexta-feira, 29, na Casa Santa Marta, Papa Francisco concentrou-se sobre o pensamento cristão. Ele enfatizou que o cristão pensa segundo Deus e por isso rejeita pensamentos frágeis e uniformes. O Santo Padre também lembrou a necessidade de pensar com o coração e o espírito interior para entender os sinais dos tempos.

O Senhor ensina seus discípulos a compreender os sinais dos tempos, mas, segundo o Papa, sem pensar com o coração e o espírito interior não é possível compreender o caminho de Deus na história. "O Senhor quer que nós entendamos o que acontece: o que acontece no meu coração, na minha vida, no mundo, na história…O que significa isto que acontece agora? Estes são os sinais dos tempos!".

Em contrapartida, Francisco lembrou que o espírito do mundo traz outras propostas, porque não quer um povo, mas uma massa sem pensamento e sem liberdade, que segue pelo caminho da uniformidade.

"O pensamento uniforme, igual, fraco, um pensamento assim difuso. (...) Aquilo que o espírito do mundo não quer é o que Jesus nos pede: o pensamento livre, o pensamento de um homem e de uma mulher que são parte do povo de Deus e a salvação é propriamente isto!".

Mas nesse processo de entender os sinais dos tempos, o Papa ressaltou que o homem precisa da ajuda de Deus e o Espírito Santo dá como presente este dom da inteligência para entender, e para não se deixar levar pelo que os outros dizem.

"É belo pedir ao Senhor esta graça, que nos envie o seu espírito de inteligência, para que não tenhamos um pensamento fraco, uniforme e segundo os próprios gostos: somente tenhamos um pensamento segundo Deus, de mente, coração e alma. Com este pensamento, que é dom do Espírito, procurar o que significam as coisas e entender bem os sinais dos tempos", concluiu.

Fonte: Canção Nova Notícias

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Audiência: "Quem pratica a misericórdia, não teme a morte"


A baixa temperatura em Roma não impediu que milhares de fiéis lotassem a Praça S. Pedro esta quarta-feira, para a Audiência Geral.

A primeira parte deste encontro semanal do Papa Francisco é marcado pela saudação calorosa com os peregrinos, a bordo do seu jipe, quando o Pontífice tem a oportunidade de receber e retribuir o carinho da multidão. Em seguida, o Santo Padre se dirigiu para o palco montado no Adro da Basílica e definiu “corajosos” os fiéis por estarem na Praça com aquele frio. 

Francisco concluiu o ciclo de catequeses sobre o Credo, desenvolvidas durante o Ano da Fé encerrado no último domingo. A catequese de hoje e da próxima semana serão dedicadas ao tema da ressurreição da carne, como nos apresenta o Catecismo da Igreja Católica, ou seja, o nosso morrer e o nosso ressuscitar em Jesus Cristo. Hoje, o Papa analisou o primeiro aspecto, o “morrer em Cristo”.

Para Francisco, há um modo errado de olhar a morte. A morte diz respeito a todos nós, e nos interroga de maneira profunda, principalmente quando ocorre de modo escandaloso, como nos caso das crianças indefesas: 

Sempre me impressionou a pergunta: por que as crianças sofrem? Por que as crianças morrem? Quando consideramos a nossa vida entre dois polos, o nascimento e a morte, nos fechamos para o horizonte de Deus. Esta concepção é típica dos ateus, que interpretam a existência como um encontrar-se casualmente no mundo e um caminhar em direção ao vazio. Mas existe também um ateísmo prático, que é viver somente para os próprios interesses e as coisas terrenas. Se vivemos assim, não temos outra opção senão ocultar ou banalizar a morte, para que ela não nos aterrorize. 

Todavia, o coração do homem e o seu desejo de infinito se rebelam a esta solução. E quando perdemos uma pessoa amada, percebemos que, mesmo no drama da perda, sai do coração a convicção de que tudo não termina ali, de que o bem dado e recebido não foi inútil. Há um instinto poderoso dentro de nós que nos diz que a nossa vida não acaba com a morte.

Esta sede de vida encontrou a sua resposta real e confiável na ressurreição de Jesus Cristo – que não nos dá somente a certeza da vida além da morte, mas ilumina também o próprio mistério da morte de cada um de nós.

"Uma pessoa tende a morrer como viveu", explicou o Pontífice. Se a minha vida foi um caminho com o Senhor, de confiança na sua misericórdia, estarei pronto a aceitar o último momento da minha existência terrena.

Esta vida, acrescentou Francisco, nos é dada também para preparar a outra vida, com o Pai celeste. E devemos nos preparar estando perto de Jesus com a oração, nos Sacramentos e também na prática da caridade. 

O Papa nos lembra que Cristo está presente nos mais fracos e necessitados. Portanto, um caminho certo para nos preparar para a morte é recuperar o sentido da caridade cristã e da compartilha fraterna, cuidando das chagas corporais e espirituais do nosso próximo. 

A solidariedade em compadecer a dor e infundir a esperança é premissa e condição para receber em herança o Reino preparado para nós. Quem pratica misericórdia, não teme a morte, porque a olha de frente nas feridas dos irmãos e a supera com o amor de Jesus Cristo. Se abrirmos a porta da nossa vida e do nosso coração aos irmãos menores, então também a nossa morte se tornará uma porta que nos introduzirá ao Céu.


Fonte: Rádio Vaticano

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Papa na Santa Marta: "Os cristãos devem fazer escolhas definitivas"

Entregar-se ao Senhor, inclusive na situações mais difíceis: esta é a exortação do Papa Francisco, na Missa desta manhã na Casa Santa Marta. O Papa afirmou que os cristãos são chamados a escolhas definitivas, como nos ensinam os mártires de todos os tempos. Também hoje, observou ele, existem irmãos perseguidos que são exemplos para nós e nos encorajam a nos entregar totalmente ao Senhor.

O Papa Francisco desenvolveu sua homilia a partir das figuras que nos apresentam a Primeira Leitura, extraída do Livro de Daniel, e o Evangelho: os jovens hebreus escravos na corte de Nabucodonosor e a viúva que vai ao Templo para adorar o Senhor. Em ambos os casos, afirmou o Pontífice, estão no limite: a viúva em condição de miséria; os jovens, de escravidão. A viúva entrega tudo o que tem ao tesouro do Templo, os jovens permanecem fiéis ao Senhor arriscando a vida:

Os dois – a viúva e os jovens – arriscaram. Em seu risco, escolherem o Senhor, com um coração grande, sem interesse pessoal, sem mesquinhez. Não tinham uma atitude mesquinha. O Senhor é tudo. O Senhor é Deus e se entregaram ao Senhor. E isso não o fizeram por uma força – permito-me a palavra – fanática, não: 'Devemos fazer isso Senhor’, não! Há outra coisa: se entregaram porque sabiam que o Senhor é fiel. Entregaram-se a esta fidelidade que existe sempre, porque o Senhor não pode se transformar: é fiel sempre, não pode não ser fiel, não pode renegar a si mesmo.

Esta confiança no Senhor, acrescentou o Santo Padre, os levou “a fazer esta escolha por Ele”. Uma escolha que vale seja nas pequenas coisas, seja nas grandes e difíceis escolhas:
Também na Igreja, na história da Igreja se encontram homens, mulheres, idosos, que fazem esta escolha. Quando nós ouvimos a vida dos mártires, quando nós lemos nos jornais as perseguições contra os cristãos, hoje, pensamos nesses irmãos e irmãs em situações-limite, que fazem esta escolha. Eles vivem neste tempo. São um exemplo para nós e nos encorajam a entregar ao tesouro da Igreja tudo o que temos para viver.

O Senhor, afirmou ainda o Papa, ajuda os jovens hebreus escravos a saírem das dificuldades e também a viúva:

Nos fará bem pensar nesses irmãos e irmãs que, em toda a nossa história, também hoje fazem escolhas definitivas. Mas pensemos também em tantas mães, tantos pais de família que todos os dias fazem escolhas definitivas para levar avante sua família, seus filhos. E isso é um tesouro na Igreja. Eles nos oferecem um testemunho. Peçamos ao Senhor a graça da coragem, da coragem de prosseguir na nossa vida cristã, nas situações habituais, comuns, de todos os dias, mas também nas situações-limite.


Fonte: Rádio Vaticano

domingo, 24 de novembro de 2013

No encerramento do Ano da Fé, Papa destaca a centralidade de Jesus na vida do homem


Terminou neste domingo, 24, o Ano da Fé, proclamado pelo Papa emérito Bento XVI. Após pouco mais de um ano dedicado a reflexões e amadurecimento da fé católica, o encerramento do período foi marcado pela celebração eucarística presidida pelo Papa Francisco na praça São Pedro, no Vaticano.

O ponto chave da homilia do Santo Padre foi a centralidade de Jesus Cristo na criação, na vida do povo e na história. Assim sendo, a atitude que se espera daquele que crê é, segundo o Papa, esse reconhecimento e essa aceitação.

"Reconhecer e aceitar na vida esta centralidade de Jesus, nos pensamentos, nas palavras e nas obras. Assim, nossos pensamentos serão cristãos, pensamentos de Cristo. As nossas obras serão obras cristãs. As nossas palavras serão cristãs", disse.

Porém, quando se perde este centro, as consequências são danos ao homem e ao ambiente que o rodeia. O Pontífice recordou que Cristo é justamente o irmão a partir do qual se constituiu o povo e Aquele que cuidou do povo entregando sua própria vida. "Nele, nós somos um só povo. Unidos a Ele, partilhamos um só caminho, um só destino. Somente Nele, Nele como centro, temos a identidade como povo".

E tendo em vista esta centralidade de Jesus, o Papa disse que tudo pode ser referido a Ele, tanto as alegrias e esperanças como as tristezas e os momentos mais sombrios. Como exemplo, ele citou a atitude de Jesus com o ladrão no Evangelho de hoje.

"Jesus anuncia apenas a palavra do perdão, não a da condenação. Quando o homem tem coragem de pedir este perdão, o Senhor não deixa nunca de responder".

Logo no início da homilia, o Papa dirigiu seu pensamento carinhoso e repleto de reconhecimento a Bento XVI, que institui o Ano da Fé dando esse presente para a Igreja. Ele também saudou os patriarcas e arcebispos maiores das Igrejas católicas orientais presentes na celebração.

"O abraço da paz que trocarei com eles quer significar o reconhecimento do bispo de Roma por essas comunidades. (…) Com esse gesto, pretendo alcançar todos os cristãos que vivem na Terra Santa, na Síria e em todo o Oriente, a fim de obter para todos o dom da paz". A missa de encerramento do Ano da Fé aconteceu no dia em que a Igreja celebra a festa de Cristo Rei. Entre os momentos marcantes, estiveram a exposição, pela primeira vez, das relíquias de São Pedro e a coleta em prol dos atingidos pelo tufão nas Filipinas.

Ao final da missa de encerramento do Ano da Fé , o Papa Francisco fez a entrega simbólica da primeira Exortação Apostólica de seu pontificado. Intitulado "Evangelii Gaudium", o documento será apresentado nesta terça-feira, 26, em coletiva no Vaticano.

O texto foi entregue para 36 pessoas de 18 países: um bispo, um sacerdote e um diácono; além de religiosas, seminaristas, catequistas, uma família, uma senhora com deficiência visual (que recebeu uma versão em CD), jovens, confrarias e movimentos eclesiais. O grupo foi escolhido para evocar cada evento do Ano da Fé realizado no Vaticano.

A primeira Exortação Apostólica de Francisco, a "Evangelii Gaudium", fala sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual.

Para ler a homilia na íntegra, clique aqui.

Fonte: Canção Nova Notícias

domingo, 17 de novembro de 2013

Papa no Angelus: não se deixar arrastar e enganar pelos falsos messias

Papa Francisco assomou, ao meio-dia, deste domingo (17), à janela da Residência Apostólica, no Vaticano, que dá para a Praça São Pedro, para rezar a oração mariana do Angelus, com os numerosos peregrinos e fiéis presentes.

Em sua alocução dominical, o Santo Padre partiu da Liturgia do dia, falando sobre a primeira parte de um discurso de Jesus, narrado no Evangelho, ou seja, sobre o fim dos tempos. 

Jesus pronunciou este discurso no Templo de Jerusalém, inspirando-se nas pessoas que comentavam sobre a grandeza e beleza daquele Templo. Então, Jesus disse: "Dias virão em que, tudo o que se vê agora, não ficará pedra sobre pedra". Naturalmente, os discípulos lhe perguntaram: quando isso vai acontecer? Quais serão os sinais? Mas, Jesus, disse o Papa, desvia a atenção destes aspectos secundários “quando acontecerá”, “como será”, para falar de questões mais sérias.
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“Primeiro, não se deixar enganar pelos falsos messias e não se deixar paralisar pelo medo. Segundo, viver o tempo de espera como tempo de testemunho e de perseverança”.

Este discurso de Jesus, explicou o Pontífice, é sempre atual, sobretudo para nós, que vivemos no século XXI. De fato, Jesus nos repete: "Cuidado para não se deixar enganar. Muitos virão em meu nome". Eis um convite ao discernimento:

“Ainda hoje, na verdade, existem falsos "salvadores", que tentam substituir Jesus: líderes deste mundo, santarrões, personagens que querem atrair os corações e as mentes, especialmente os jovens. Mas, Jesus nos adverte: "Não os sigam”! 

O Senhor, acrescentou o Pontífice, nos ajuda a não termos medo diante das guerras, das revoluções, mas também das catástrofes naturais, das epidemias, pois nos livra do fatalismo e das falsas visões apocalípticas. E, explicando o segundo aspecto, ou seja, para viver o tempo de espera como tempo de testemunho e de perseverança, o Santo Padre disse:

“O segundo aspecto nos interpela, precisamente, como cristãos e como Igreja: Jesus preanuncia as provações dolorosas e as perseguições, pelas quais seus discípulos deveriam passar por sua causa. No entanto, ele nos assegura que estamos totalmente nas mãos de Deus!”.

Com efeito, precisou o Papa, as adversidades que encontramos, por causa da nossa fé e da nossa adesão ao Evangelho, são ocasiões de testemunho; elas não devem nos afastar do Senhor, pelo contrário, devem nos levar a nos abandonar ainda mais em suas mãos, no poder do seu Espírito e na sua graça. 

Aqui, o Bispo de Roma dirigiu seu pensamento aos numerosos irmãos e irmãs cristãos, que sofrem perseguições, por causa da sua fé, em várias partes do mundo. São tantos, disse, talvez bem mais que nos primeiros séculos do cristianismo. Por isso, convidou os presentes a admirarem sua coragem e testemunho e a permanecerem unidos a eles na oração e na solidariedade.

Neste sentido, o Pontífice recordou a promessa que Jesus nos faz, que é uma verdadeira garantia de vitória:

“Pela sua perseverança vocês salvarão suas vidas. Quanta esperança nestas palavras! Elas são um convite à esperança e à paciência, a sermos capazes de esperar os frutos seguros da salvação, confiantes no sentido profundo da vida e da história”.

De fato, afirmou o Pontífice, as provações e as dificuldades fazem parte de um desígnio bem maior, pois o Senhor, dono da história, leva tudo a seu cumprimento. Apesar das desordens e das calamidades que se abatem sobre o mundo, o designo da bondade e de misericórdia de Deus se cumprirá.

Papa Francisco concluiu sua alocução dominical, afirmando que esta mensagem de Jesus nos faz refletir sobre o nosso presente e nos dá a força para enfrentá-lo, com coragem e esperança, na companhia de Nossa Senhora, que sempre caminha conosco.

Ao término da sua reflexão, o Bispo de Roma passou a cumprimentar alguns grupos de peregrinos, provenientes de diversas localidades. Mas, antes, convidou a todos a levarem para casa uma caixinha, chamada “Misericordina”, contendo um Terço, uma espécie de caixinha de remédio, que alguns voluntários distribuíam, gratuitamente, na Praça São Pedro, no final do encontro mariano.

Por fim, o Papa se despediu dos fiéis, desejando a todos “bom domingo e bom apetite”, concedendo-lhes a sua Bênção Apostólica!

Fonte: Rádio Vaticano

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Papa em ordenação episcopal na basílica de São Pedro: "o episcopado é serviço"


O Papa Francisco anulou todas as audiências previstas, para esta manhã de sexta-feira, 15, no Vaticano, devido a um resfriado. No entanto, não deixou de presidir, nesta tarde, na basílica de São Pedro, à celebração eucarística de ordenação episcopal de dom Fernando Vergez Alzaga, secretário geral do Governatorato, sede da Administração do Estado da Cidade do Vaticano. Dom Fernando pertence à Congregação dos Legionários de Cristo.

O bispo de Roma iniciou sua homilia realçando a grande responsabilidade eclesial do neo-bispo, segundo o mandato de Jesus que "enviou seus doze apóstolos, repletos do Espírito Santo, a fim que anunciassem o Evangelho a todos os povos, os reunissem, os santificassem e os guiassem à salvação eterna".

Para perpetuar este ministério apostólico, de geração em geração, os doze reuniram colaboradores, transmitindo-lhes, com a imposição das mãos o dom do Espírito, recebido de Cristo, que conferia a plenitude do Sacramento da Ordem. E o Papa acrescentou:

"Assim, mediante a interrupta sucessão dos bispos, na tradição viva da Igreja, este ministério primordial e a obra do Salvador, se mantêm e se desenvolvem até o final dos tempos. O bispo, circundado por seus presbíteros, representa o Senhor Jesus, Sumo e Eterno sacerdote em meio a nós".

De fato, disse o Pontífice, "é Cristo que, mediante o ministério episcopal, continua a pregar o Evangelho da salvação e a santificar os fiéis, através dos Sacramentos da fé; é Cristo, que na paternidade episcopal, fomenta o seu corpo, que é a Igreja, com novos membros; é Cristo, que com a sabedoria e prudência episcopal, guia o povo de Deus na sua peregrinação terrena até à felicidade eterna". E o Santo Padre explicou:

"O episcopado, de fato, é o nome de um serviço, não de uma honra, porque cabe ao bispo servir e não dominar, segundo o mandamento do Mestre, que diz: 'Quem for o maior entre vocês, seja como o mais pequenino; e quem governar, seja aquele que serve'. O bispo deve anunciar a Palavra, em todas as ocasiões, oportunas e inoportunas; deve admoestar, repreender, exortar com magnanimidade e doutrina".

O bispo, disse ainda o Papa, deve ser fiel custódio e dispensador dos mistérios de Cristo na Igreja; deve seguir o exemplo do Bom Pastor; amar, como pai e irmão, todos os que Deus lhe confia, sobretudo os presbíteros e os diáconos, seus colaboradores no ministério, mas também os pobres, os indefesos e os que precisam de acolhimento e ajuda.

O bispo de Roma concluiu sua homilia exortando os bispos a vigiarem, com amor e grande misericórdia, sobre todo o rebanho a eles confiados!

Fonte: Rádio Vaticano

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Assembleia Diocesana de Pastoral começa nesta sexta-feira (15)


Completando 33 anos de serviço ao Evangelho, nossa Diocese de Guarabira, prepara-se para sua 12ª Assembleia Diocesana: o encontro que acontecerá nesse final de semana nos dias 15 e 16 no Santuário do Pe. Ibiapina, em Santa Fé - Solânea (PB), deverá reunir líderes pastorais advindos de paróquias, áreas pastorais e comunidades pertencentes aos municípios que compõem as regiões pastorais da diocese. Será um momento de reflexão da caminhada durante o ano de 2013 e planejamento de atividades que complementarão as ações para o próximo ano.

Em 2014, a diocese trabalhará o Ano da Pastoral Familiar e da Caridade, temas que serão trabalhados durante as discussões na assembleia que sob o olhar de Dom Lucena, bispo diocesano, contará com a presença de todos os sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos que foram convocados a participarem deste momento de elaboração e planejamento e avaliação dos trabalhos desenvolvidos na Igreja particular do Brejo.

A Assembléia Diocesana terá abertura nesta sexta-feira (15/11); seguirá com análises, reflexões e trabalhos em grupos e pelo sábado (16/11); quando terminados os trabalhos, será apresentada a síntese e definidas as ações para o próximo ano.

Fonte: Pastoral da Comunicação | Diocese de Guarabira

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Audiência: devemos batalhar pela vida, jamais pela morte!


Devemos combater a batalha pela vida, jamais pela morte! O Papa Francisco fez este apelo durante a Audiência Geral desta manhã, na Praça S. Pedro, diante de mais de 70 mil pessoas.

O Pontífice mencionou duas notícias dos últimos dias: uma na Síria e outra nas Filipinas.

Fui informado com grande dor que dois dias atrás, em Damasco, tiros de morteiro mataram algumas crianças que voltavam da escola e o motorista do ônibus. Outras crianças ficaram feridas. Rezemos para que essas tragédias não aconteçam! Nesses dias, estamos rezando e unindo as forças para ajudar os nossos irmãos e irmãs das Filipinas, atingidos pelo tufão. Essas são as verdadeiras batalhas a combater. Pela Vida! Jamais pela morte!

O Papa chegou à Praça às 9h50, a bordo do seu jipe branco. Por cerca de meia-hora, Francisco recebeu e retribuiu o carinho dos fiéis, abençoando a multidão, beijando as crianças e conversando com os inúmeros grupos.

Prosseguindo sua reflexão sobre o Credo, hoje Francisco aprofundou o tema do Batismo, o único Sacramento referido na profissão de fé.

O Batismo, explicou o Pontífice, é a “porta” da fé e da vida cristã. Quando dizemos que “professo um só Batismo para a remissão dos pecados”, afirmamos que este sacramento é, em certo sentido, a carteira de identidade do cristão: um novo nascimento, o ponto de partida de um caminho de conversão, que se estende por toda a vida. 

O Papa então nos convidou a refletir: “o Batismo é para mim um fato do passado, ao qual jamais penso, ou uma realidade viva, que diz respeito ao meu presente, em cada momento? O dia do nosso aniversário é o nosso dia à vida; e o dia do nosso Batismo é o dia que nascemos para a Igreja”, disse o Papa, dando a “lição de casa” aos fiéis de se informarem a data em que foram batizados.

Este novo nascimento se dá através de uma verdadeira imersão espiritual na morte de Cristo –batismo significa imersão –, para que possamos ressuscitar com Ele para uma vida nova. 

Assim, o Batismo representa uma poderosa intervenção da misericórdia divina na nossa vida, que nos garante o perdão de todos os pecados: do pecado original e de todos os pecados pessoais. “Todavia, esta intervenção divina não nos exime da responsabilidade de pedir perdão toda vez que erramos!”

A fragilidade da nossa natureza humana permanece, prosseguiu o Papa, por isso é preciso humildemente renovar e consolidar este perdão, por meio do sacramento da Penitência. 

Eu não posso me batizar duas, três, quatro vezes, mas posso me confessar; e quando me confesso, renovo a graça do Batismo. É como se fizesse um segundo Batismo. O Senhor Jesus é tão bom que jamais me cansa de perdoar. O Batismo nos abre a porta à Igreja e quando esta porta se fecha devido às nossas fraquezas, pecados, a Confissão a reabre, porque nos ilumina para prosseguir com a luz do Senhor. Prossigamos com alegria, porque a vida deve ser vivida com a alegria de Jesus Cristo e esta é uma graça do Senhor.

Depois da catequese, o Pontífice saudou os fiéis oriundos de várias partes do mundo. Do Brasil, estavam presentes peregrinos da Catedral Santa Terezinha, de Uberlândia (MG); um grupo de Sertãozinho (SP); da Paróquia Santo Antônio e Santo Agostinho, de Petrópolis (RJ); da Paróquia São Camilo de Lellis, Santo André (SP); e da Paróquia São João Batista, de São Caetano do Sul (SP).


Fonte: Rádio Vaticano