domingo, 24 de maio de 2015

Arde o fogo no meio popular: é Pentecostes!




É com esse ardor que remete aos hinos da Pastoral da Juventude do Meio Popular que lembramos hoje, Dia de Pentecostes, da descida do Espírito Santo de Deus sobre os apóstolos de Cristo. É esse ardor que ferve no coração da Igreja de Cristo com todas as suas diversidades, com diz São Paulo aos Coríntios (1Cor 12, 4): “Há uma diversidade de dons, mas um só é o Espírito.”
Pentecostes lembra os Sete dons do Espírito Santo descido à terra sobre aqueles a quem Jesus confiou, no espírito seus dons: 1. Fortaleza 2. Sabedoria 3. Ciência 4. Conselho 5. Entendimento 6. Piedade 7. Temor de Deus. Ele vem em socorro da fraqueza de seu povo, iluminando-os(as) à união. Jesus é fonte viva de água que sacia a sede de toda a humanidade.
O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. Prometido por Jesus: Espírito que procede do Pai e do Filho: "quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.1
Quando o salmista diz: “Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai” (Salmo 103), está pedindo a intercessão do Pai à todas as criaturas da Terra. Por que a comunidade é santificada pelo Espírito ao receber os dons desse Espírito para a sua edificação. Com isso a comunidade torna-se acolhedora e reconciliadora.
Assim, arde o fogo no meio popular. Não importa do tamanho da sua fé. O fogo do Espírito arde quando acolhemos Jesus, por meio de seus dons que nos levam a viver a paz e o amor. É isso que nos é dado através das manifestações do Espírito de Deus.
A cristandade é convidada a vivenciar o Pentecostes todos dias. Não importa a língua, pois em Cristo todos os cristãos são chamados a falar uma só língua e a ser um só povo (Gênesis 11, 6).
Bendito sejais, Senhor Deus da vida, pela nossa vida e por esta Luz que nos ilumina nas trevas. Vivamos, o Pentecostes de Cristo com todos os seus dons. 

Aldaberon Vieira do Nascimento
Professor e agente pastoral
1.      Fonte: www.catequisar.com.br, em 24 de maio d e2015.

domingo, 17 de maio de 2015

Diocese de Guarabira celebra Dia Mundial das Comunicações Sociais


”O Dia Mundial das Comunicações Sociais é o único dia estabelecido no Concílio Vaticano II (Inter Mirifica, 1963). É celebrado em muitos países, com a recomendação dos bispos de todo o mundo, no domingo que antecede o Pentecostes (2015, 17 de maio).
O Dia Mundial das Comunicações Sociais 2015 que traz como tema “Comunicar a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuidade do amor” foi celebrado pela Diocese de Guarabira em um Encontro de Comunicadores neste sábado, 17 de maio, na Casa de Missão da CDMD, na cidade de Bananeiras.
Na ocasião foi apresentado pelo Agente Diocesano da Pascom, Rafael San, o Diretório de Comunicação da Igreja do Brasil, documento que norteia a missão evangelizadora da comunicação em nossa igreja. A partilha de experiências dos agentes pastorais das diversas paróquias presentes também foi de grande relevância neste encontro. Também foi apresentado pelo Padre Jose de Arimateia, articulador Diocesano, a mensagem do Papa Francisco para este 49º Dia Mundial das Comunicações Sociais. O nosso Bispo Diocesano, Dom Lucena esteve presente e deixou sua mensagem para os comunicadores. Neste dia foi anunciada ainda a sede do II MUTICOM DIOCESANO, o mesmo será promovido no dia 28 de novembro, no Santuário de Santa Fé, em Arara.
A Paróquia de São Sebastião de Lagoa de Dentro esteve representada pelos agentes da Pascom Henrique Florêncio, representando o Programa de Rádio Mãe Amável; Marcilene Barbosa, nova agente da Pascom, que irá atuar junto a equipe do Boletim Informativo “Anunciai” e, pela Coordenadora da Pascom Paroquial e também responsável pelas redes sociais, Liliane Soares.
O encontro foi encerrado com a Santa Missa, celebrada pelo Padre José de Arimateia.
Liliane Soares
PASCOM


 
Palavra do nosso Bispo Dom Lucena

Agentes da Pascom Diocesana: Liliane Soares, Rafael San e Alan

Rafael San e o Coordenador Diocesano, Padre Arimateia

  


Comunicadores da Região Pastoral de Pirpirituba


domingo, 10 de maio de 2015

Ser semelhante à Maria


Essa é a missão que toda mulher deve assumir ao se tornar mãe.
Mas sabemos que não é uma tarefa fácil.
Desde o início da gestação, doamos nosso corpo por inteiro para acomodar e gerar um ser que nem conhecemos ainda, e depois, doamos nossa vida para cuidar do filho que Deus nos confiou para proteger e amar, e muitos são os desafios com que nos deparamos.
Ser responsável por um filho de Deus aqui na terra, exige que tenhamos fé. Diante de um mundo que ensina que tudo é permitido, e que o “não” é inaceitável, muitas vezes somos levadas a realizar todos os desejos dos filhos, na ilusão de que essa atitude conquista seu amor, e esquecemos da simplicidade e do amor com que Maria educou Jesus.
Na Bíblia não há muitos relatos sobre a infância de Jesus. Mas algumas passagens nos lembram de como Nossa Senhora foi fiel à missão que Deus lhe deu. A primeira foi seu “sim” ao acolher Jesus em seu ventre mesmo sabendo das consequências que isso traria. E pensando nisso, lembramos das mães adotivas, que acolhem com amor os filhos gerados por outra mulher. Lembramos também de tantas mulheres que, por inúmeros motivos, rejeitam seus filhos ainda em seus ventres, ou até mesmo, nega-lhes a vida que Deus concedeu.
Em outro momento, vemos Maria levando Jesus aos 12 anos à festa da Páscoa. Observamos que ela e José participavam ativamente da vida religiosa e que ensinavam a Jesus a amar os ensinamentos de Deus. E quando, na volta, não o encontram entre os caminhantes, retornam a Jerusalém a sua procura. Jesus, como nossos filhos, poderia estar em outros lugares, mas estava no local em que seus pais o ensinaram a frequentar, e assim, o encontraram no templo. Que alegria seria, se todos os pais ensinassem seus filhos a amar as coisas de Deus e os encontrassem no serviço de Seu Reino, ao invés de precisarem buscar em lugares que diminuem sua dignidade de filho de Deus.
E, no fim da vida de Jesus, Maria estava ao seu lado, compartilhando a dor de seu amado filho. Lembramos de tantas mães que, assim como Maria, não desamparam seus filhos, mesmo diante de sofrimentos como doenças e drogas, e que choram a morte deles, muita vezes vítimas da violência que amedronta nossas famílias.
Peçamos a Deus a graça de sermos como Nossa Senhora! Que saibamos acolher em nosso colo e cuidar com ternura dos nossos filhos. Que tenhamos coragem de dizer-lhes um NÂO quando for necessário, e que apresentemos Deus como Senhor da nossa vida. E que tenhamos força para amparar nossos filhos no sofrimento e, sobretudo, para fazer deles homens e mulheres de fé, que no futuro serão pais e mães inspirados na família que Deus escolheu para Jesus.
Que Nossa Senhora seja nossa força e inspiração, amém!
Feliz Dia das Mães!

Raquel Araújo
Mãe de Augusto


sábado, 9 de maio de 2015

O Ano da Paz


Desde o dia 30 de novembro de 2014, a Igreja Católica no Brasil está vivendo o Ano da Paz. “Esse é um momento para ajudar na superação da violência e despertar para a convivência mais respeitosa e fraterna entre as pessoas”. O Ano da Paz foi aprovado na 52ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ocorrida de 30 de abril a 9 de maio de 2014, e este ano, 2015, o tema veio a calhar com a Campanha da Fraternidade: “Fraternidade: Igreja e Sociedade”. Assim, todos somos convidados a vivenciar este momento de reflexões, orações e ações sociais durante todo o ano até o Natal pedindo Paz para a sociedade.
É um ano de graça para sociedade poder refletir a luz do Evangelho de Cristo as ações que cada cidadão pode desenvolver para promover a paz na sua rua, na sua comunidade, na sua família.
Em João 20, 19-31, Jesus ressuscitado anuncia a paz aos seus discípulos e os envia para pregar essa paz que é dada por Deus Pai àqueles que divulgam e acreditam na Palavra Sagrada. Assim, somos todos chamados a pregar a paz em nossa sociedade, pois cada um de nós somos responsáveis pela convivência pacífica na sociedade onde vivemos.
Dados dão conta da quantidade de vítimas da violência que assusta a sociedade. Logo, sociedade e os cidadãos são responsáveis por fazer valer seus direitos e lutar por uma sociedade mais digna, com mais segurança e solidariedade.
Não se pode deixar as pessoas a mercê de delinquências causadas pela falta de segurança nas diversas localidades onde os/as cidadãos/ãs estão inseridos/as.
             Buscando uma vivência harmoniosa a Igreja deseja celebrar vários momentos no decorrer de algumas datas importantes do ano, como a Páscoa, Corpus Christi, Natal dentre outras. Mas é desejo da Igreja ter um dia para manifestar nas ruas de nossas cidades que acreditamos na paz, na fraternidade.
               Na música “Nós queremos paz” (Joanna; 2002), os versos:
“Nossos dias quando estão assim difíceis
Não estamos sós, tem alguém por nós
Vejo cenas que jamais pensei que visse
Vidas que se vão...inocentes vão”!
Nos leva a refletir uma sociedade que diante da insegurança não está sozinha na luta por melhorias, mas que acredita numa força que a ampara e cada ser que acredita, que mesmo sem ver, sabe que há uma Luz que nos protege. Assim,
“Quantas vezes me pergunto: "O que é ser um cidadão?"
Eu não quero só sobreviver. Quero a plenitude do viver.”
E quando, diante dos desafios dizer:
“Tem que ter amor, sem qualquer temor.
Todos têm direito à felicidade.
E a poder sonhar, em qualquer lugar”.
E neste sentimento de fortaleza fazer ecoar:
“No sorriso, me fazendo crer. Nessa paz que eu quero tanto ter. Paz! Peço agora, paz!
Esse grito eu não vou calar. Como não calo uma oração. Paz! Nós queremos paz!
Quem deseja faz acontecer não fica esperando em vão.
Quero andar sem ter o medo no meu calcanhar, na cidade à noite amando estrelas e luar.
Quero ver numa criança a esperança refletir no sorriso, me fazendo crer nessa paz que eu quero tanto ter.”
A letra da música nos leva a uma reflexão diante da falta de Paz que vivem as sociedades no Brasil e no mundo de forma que a instituição do Ano da Paz constitui uma prece através da qual rogamos por uma sociedade pacifica, harmoniosa, Humana!
Celebremos a Paz todos os dias!                             
           Aldaberon Vieira - PASCOM                     

  www.cnbb.org.br 
 http://www.joannaestrelaguia.com.br