Nesta quaresma a igreja nos convida a uma
reflexão muito oportuna através da Campanha da Fraternidade, cujo tema: Igreja
e Sociedade. Reflexão essa, que seria desnecessária se obedecêssemos ao
principal mandamento, que é Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo
como a si mesmo. Bem como uma regra conhecida como a regra de ouro:
‘’ Tudo o que vocês desejarem que os outros façam a vocês, façam vocês também a
eles’’. (Cf. MT. 7, 12). Tempo de conversão, de mudança de vida, onde o
objetivo principal está voltado para a libertação pessoal, comunitária e
social. Ajudando-nos aprofundarmos à luz do Evangelho, em comunhão com a Igreja
e a Sociedade, a serviço do povo brasileiro, para a edificação do Reino de
Deus. (Objetivo geral da CF-2015)
É também, tempo de jejum, oração e
caridade. Uma oportunidade para nos prepararmos para a verdadeira Páscoa do
Senhor. Abster-se e esvaziar-se de nós
mesmos, através do jejum; na oração, devemos buscar o amor de Deus e na
caridade, devemos partilhar com amor e cuidado, ao servirmos o próximo sem que
propaguemos as nossas ações. A esmola partilha de vida, cuidado amoroso, liberdade
de entrega, serviço! A esmola envia para o próximo. Encontro com aqueles que o
Estado e a Sociedade não querem. (Madre Teresa de Calcutá)
“Numa ligação, mais profunda com o lema:
‘‘Eu vim para servir”. ( Cf. Mc. 10, 45
Nos direciona para vivenciarmos a nossa vocação ( seja ela qual for), a
partir de nossas ações entre a Igreja e a Sociedade, observando a dimensão da
vida, para que todos tenham vida e a tenha em abundância. Bem como, de
refletirmos sobre a importância da oração (orar+ação), como cristãos e
comunidades de fé. A oração nos aproxima de Deus, na busca pelo seu amor de
Pai. Não podemos ter essa aproximação com ele, se estivermos longe do irmão,
fechando os olhos para quem precisa de nós. Só podemos afirmar que amamos a
Deus verdadeiramente se amarmos o próximo.
O nosso papel como Igreja, comunidades
e cristãos deve prosseguir em cuidar dos irmãos excluídos, seja pela caridade,
o diálogo, o acolhimento. Pois todos os que formam a sociedade são filhos de
Deus. Em uma de suas falas o Papa, mostra o verdadeiro sentido de sermos
igreja. ‘’ Prefiro uma igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído
pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e comodidade de se agarrar
às próprias seguranças’’. (Papa Francisco).
Teremos nestes dias, uma oportunidade de
repensarmos a nossa prática, em observação aos ensinamentos, levando-nos a
sermos verdadeiros cristãos, seja dentro ou fora dos grupos e pastorais; que
sejamos atuantes e misericordiosos para com os irmãos que vivem à margem da
sociedade. Somos chamados a darmos testemunho diante da sociedade. Não basta
apenas orarmos nas igrejas, mas é preciso que saiamos com ações que edifiquem
os nossos irmãos e a nós mesmos. Levemos o compromisso de ajudar na construção
de uma sociedade Justa, Solidária e de Paz.
‘“‘ “Felizes os que promovem a paz, porque
serão chamados filhos de Deus.” (Cf. MT. 5,9)
Jonalice
Justino
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