Santa
Ana ou Sant'Ana
é a mãe de Nossa Senhora e avó de Jesus. Sobre ela, porém, há poucos dados
biográficos. As referências que se têm foram deixadas pelo Proto-Evangelho de Tiago, um livro escrito provavelmente no
primeiro Século e que não faz parte dos Evangelhos Canônicos, que são os
reconhecidos pela Igreja como oficiais. Porém, este Evangelho é uma obra
importante da antiguidade citado padres como Epifânio e Gregório de Nissa.
O culto a Sant’Ana foi
tornando-se popular na Idade Média, especialmente na Alemanha. Em 1378, o Papa Urbano IV o oficializou e o Papa Gregório XIII, em 1584 fixou a data da
festa da mãe de Maria em 26
de Julho,
e o Papa Leão XIII a estendeu para toda a Igreja, em 1879. Tendo sido São Joaquim comemorado, inicialmente, em dia diverso ao de
Sant’Ana, o Papa
Paulo VI associou
num único dia, 26
de julho,
a celebração dos pais de Maria, mãe de Jesus.
O nome “Ana” vem do
hebraico “Hanna” e significa “graça”. Sant’Ana era esposa de São Joaquim. Ela
se casou jovem como toda moça em Israel naquele tempo e teria tido, além de
Maria mais duas filhas: Maria Salomé e Maria de Cleofas.
Ana nasceu em Belém e venerada pela Igreja Católica Romana, Igreja Ortodoxa, Igreja Anglicana e Umbanda. A sua devoção obedece
a uma tradição vinda de Portugal. É a padroeira dos moedeiros que desde os
primeiros tempos da sua existência colocaram-se sob a sua proteção celebrando
anualmente, até os dias de hoje, o seu dia.
Um retrato realístico
de Santa Ana pode ser visto no filme "Jesus, a História do Nascimento".
No calendário oficial nesta data, 26 de julho
comemora-se o Dia dos Avós em razão da celebração de Santa Ana e São Joaquim,
avós de Jesus Cristo.
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