Maneiras de
proferir os diversos textos
Nos textos que o sacerdote, o
diácono, o leitor ou toda a assembleia devem proferir em voz alta e distinta, a
voz corresponda ao gênero do próprio texto, conforme se trate de leitura,
oração, exortação, aclamação ou canto; como também à forma de celebração e à
solenidade da assembleia. Além disso, levem-se em conta a índole das diversas
línguas e o gênio dos povos.
Nas rubricas,
portanto, e nas normas que se seguem, as palavras "dizer" ou
"proferir" devem aplicar-se tanto ao canto como à recitação, observados
os princípios propostos.
Importância
do canto
O Apóstolo aconselha os fiéis, que se
reúnem em assembleia para aguardar a vinda do Senhor, a cantarem juntos salmos,
hinos e cânticos espirituais (cf. Cl 3, 16), pois o canto constitui um sinal de
alegria do coração (cf. At 2, 46). Por isso, dizia com razão Santo Agostinho:
"Cantar é próprio de quem ama", e há um provérbio antigo que afirma:
"Quem canta bem, reza duas vezes".
Portanto, dê-se grande valor ao uso do
canto na celebração da Missa, tendo em vista a índole dos povos e as
possibilidades de cada assembleia litúrgica. Ainda que não seja necessário
cantar sempre todos os textos de per si destinados ao canto, por exemplo nas
Missas dos dias de semana, deve-se zelar para que não falte o canto dos ministros
e do povo nas celebrações dos domingos e festas de preceito.
Na escolha das partes que de fato são
cantadas, deve-se dar preferência às mais importantes e sobretudo àquelas que o
sacerdote, o diácono, o leitor cantam com respostas do povo; ou então àquelas
que o sacerdote e o povo devem proferir simultaneamente.
Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos
Sacramentos
Roma - 2002
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