São João Evangelista,
no livro do Apocalipse narra a seguinte cena: "Vi uma grande multidão que
ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de
pé diante do Trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na
mão". Neste trecho ele fala dos santos aos quais é dedicado a memória do dia
1º de novembro dedicado pela Igreja a Todos os Santos.
Nesta festa a Igreja não pretende lembrar somente dos santos conhecidos e oficialmente canonizados, como São Sebastião, São Marcos, São Mateus, Santa Mônica, Santa Inês, etc. mas, de todos aqueles que estão nos céus, de todos aqueles que só Deus conhece a santidade.
Nesta festa a Igreja não pretende lembrar somente dos santos conhecidos e oficialmente canonizados, como São Sebastião, São Marcos, São Mateus, Santa Mônica, Santa Inês, etc. mas, de todos aqueles que estão nos céus, de todos aqueles que só Deus conhece a santidade.
A Igreja lembra nesse dia os homens e mulheres que
já alcançaram a glória eterna. São homens e mulheres que durante a vida
serviram a Deus e foram obedientes aos ensinamentos de Jesus Cristo. São Santos
diante de Deus, mesmo que seus nomes não estejam oficialmente nas listas
canônicas.
A Igreja do Oriente começou celebrar esta festa no
século III e ocorria no dia 13 de maio. A celebração ocorreu pela primeira vez
em Roma, no dia 13 de maio de 609 quando o Papa Bonifácio IV transformou o
templo de Partenon, em uma igreja em honra à Virgem Maria e a todos os
Santos.
Em 1475 o Papa Xisto IV fez a mudança Oficial do dia
da festa de Todos os Santos, de 13 de maio para o dia primeiro de novembro. A
solenidade de todos os Santos enche de sentido a homenagem aos finados, que
ocorre no dia seguinte. Assim, a Igreja pode celebrar todas as pessoas que
por suas ações em vida tornaram-se santas, como Padre Cícero do Juazeiro, Frei
Damião de Bozzano, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Irmã Dorothy Stang,
Padre Ibiapina, a menina Francisca, leia-se “A Cruz da Menina”. E
tantos outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário