sábado, 26 de novembro de 2016

Dízimo: doar-se de coração


Atualmente fala-se muito sobre o Dízimo, a décima parte dos vencimentos, segundo a tradição da Igreja católica desde os tempos mais remotos.
Dízimo é a devolução a Deus de tudo que o cristão tem por detrimento de sua fé na Igreja. Assim, é dever de cada cristão batizado colaborar com as obras de Deus aqui na terra. Abraão foi o primeiro a doar o dízimo a Igreja, e doou de forma espontânea, livre e por iniciativa própria (Gn 14, 17-20). Com esse gesto ele mostra todos os dias aos cristãos católicos que ninguém deve se sentir obrigado a devolver o dízimo, mas que doe de coração, por que a Igreja não quer seu dinheiro. Ela quer a sua salvação. Por isso é importante a participação de cada pessoa, de cada dizimista nas missas para ofertar-se a Deus em sinal de gratidão e de devolução por tudo que de graça recebe da Igreja em comunhão com o Pai.
As Sagradas escrituras dizem que se deve devolver a 10% do que se ganha, contudo no livro de eclesiástico 35, 10-13, temos:
10.Faze todas as tuas oferendas com um rosto alegre, consagra os dízimos com alegria. 12.Dá ao Altíssimo conforme te foi dado por ele, dá de bom coração de acordo com o que tuas mãos ganharam, 13.Pois o Senhor retribui a dádiva, e recompensar-te-á tudo sete vezes mais. A Igreja necessita do dízimo para suas obras, no entanto ela não exige de seu fiel que se faça algo além do que está ao seu alcance. Dar de coração é retribuir o que recebe de Deus. Assim, cabe a cada cristão fazer um exame de consciência e reservar Deus não o que sobra, mas o que é de direito. Respeitar as doutrinas e ouvir o seu pastor. Não é para deleite do padre que se doa o dízimo, então é de bom senso achar que se deve devolver uma simples contribuição por que a igreja é rica e o padre não precisa de “dinheiro”. Não é para o padre que se doa. Cada fiel deve se catequizar mais para sentir-se um cristão conforme orienta a sua Igreja.
Deus não quer esmolas, Ele não precisa disso. Ele quer segundo o que o seu coração pode lhe ofertar.
Aquele que oferece a flor da farinha dá graças, e o que usa de misericórdia oferece um sacrifício (Eclesiástico 35, 4).
                                                                      



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