quinta-feira, 23 de novembro de 2017

NOVEMBRO, SOLENIDADE DE CRISTO REI



A solenidade de Cristo Rei do Universo é uma das festas mais importantes no calendário litúrgico da Igreja, ela nos leva a compreender a realeza de Jesus Cristo, o Senhor da vida. A realeza de Jesus é a realeza do Amor Ágape de Deus pela humanidade e de modo particular por cada um de nós. A celebração da festa de Cristo Rei nos faz reconhecer que Jesus é o Senhor da vida e da história, que no sacrifício da cruz Jesus venceu todo poder de dominação, de opressão, desigualdade e exclusão; todos definitivamente derrotados.
A celebração da festa de Cristo Rei fortalece a nossa esperança, nela compreendemos que todas as promessas de Deus serão cumpridas até o fim. A festa de Cristo Rei revela a importância de Cristo, centro da história universal e que o Reino de Jesus é para sempre e para todos. A celebração da festa de Cristo Rei significa para nós cristãos, Cristo presente em nossas vidas e ao mesmo tempo nos leva a refletir que devemos acolher com todo nosso amor, Cristo o nosso Rei. A solenidade da Festa de Cristo Rei simboliza a festa do grande banquete do qual participaremos na eternidade.
Jesus é o Rei de nossas vidas, Soberano e Senhor das nações, autoridade Suprema do Universo, seu poder é exercido no amor. Verdadeiro pastor que nos leva ao Reino de Deus, sua luz nos tira das trevas e sua palavra nos afasta do erro e do pecado, é o verdadeiro caminho que nos leva a plena comunhão com o Pai Celeste. A Igreja celebra a solenidade de Cristo Rei do Universo e proclama que somente Cristo é tudo em todos, somente Ele é definitivo e absoluto; tudo o mais é relativo quando confrontado com o único e Soberano, Reino de Jesus.      
Somos convidados a celebrar a festa de Cristo Rei do Universo e proclamar que somente Jesus é digno de receber: “o poder, a sabedoria, a força, a glória, a honra e o louvor” (Ap 5,12).

Dogival  Florêncio

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Formação Litúrgica – Funções e Ministérios na Missa



II. FUNÇÕES DO POVO DE DEUS
Na celebração da Missa os fiéis constituem o povo santo, o povo adquirido e o sacerdócio régio, para dar graças a Deus e oferecer o sacrifício perfeito, não apenas pelas mãos do sacerdote, mas também juntamente com ele, e aprender a oferecer-se a si próprios. Esforcem-se, pois, por manifestar isto através de um profundo senso religioso e da caridade para com os irmãos que participam da mesma celebração.
Por isso, evitem qualquer tipo de individualismo ou divisão, considerando sempre que todos têm um único Pai nos céus e, por este motivo, são todos irmãos entre si.
Formem um único corpo, seja ouvindo a Palavra de Deus, seja tomando parte nas orações e no canto, ou sobretudo na oblação comum do sacrifício e na comum participação da mesa do Senhor. Tal unidade se manifesta muito bem quando todos os fiéis realizam em comum os mesmos gestos e assumem as mesmas atitudes externas.
Os fiéis não se recusem a servir com alegria ao povo de Deus, sempre que solicitados para algum ministério particular ou função na celebração.




Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos

 Roma – 2002

domingo, 12 de novembro de 2017

Catequese de estilo catecumenal e sua origem


No tempo dos primeiros cristãos, mesmo em meio a duras perseguições, as pessoas se sentiam atraídas a viver em comunidade pela força do testemunho. Nascia no coração o desejo de abraçar a fé, e de ser membro do Corpo místico de Cristo que é a sua Igreja. O processo de entrada se dava através da catequese que a pessoa recebia. Ela passava pelas etapas catequéticas as quais preparavam para a vida em comunhão e se preciso fosse  dar vida por Cristo e sua Igreja, se daria. (Atos 2,37-41). Esse tempo de preparação dos primeiros cristãos para receber o santo  batismo, chegava a durar três ou quatro anos.
O tempo passou.  E passou também a perseguição aos cristãos. E  uma boa parte das pessoas foram desejando entrar na comunidade por algum tipo de interesse, e não por convicção. Elas recebiam os sacramentos mas não seguiam os ensinamentos do Mestre; não se tornavam discípulas. E ainda hoje, existem pessoas que buscam na Igreja uma catequese sacramental.
Na sua essência, a catequese é tempo de preparar discípulos para o Senhor. Com o estilo de catequese que a nossa Diocese abraçou, nota-se que existem questionamentos de alguns, que afirmam que mudamos a Catequese.  Na verdade, estamos resgatando verdadeiramente a sua origem.
            Após perpassar séculos de história e de transformações culturais,  os tempos de modernidade em que vivemos exige de nós, uma postura de  cristão autêntico. "Precisamos nascer de novo."


terça-feira, 7 de novembro de 2017

Novos Santos Brasileiros


O Brasil tem novos santos declarados. No último dia 15 de outubro o Vaticano canonizou os 30 mártires de Cunhaú e Uruaçu – massacrados em terras potiguares no ano de 1645. A cerimônia aconteceu em Roma e foi presidida pelo Papa Francisco. Esteve presente a Camerata de Vozes do Rio Grande do Norte, grupo da Fundação José Augusto. O coro, regido pelo monsenhor Pedro Ferreira, apresentou cantos sacros antes e após a anunciação dos 30 novos santos.
Os 30 mártires do Rio Grande do Norte passam a integrar a lista de santos já canonizados pela Igreja Católica e também os considerados santos brasileiros: São Roque Gonzales, Santo Afonso Rodrigues e São João de Castilho (mártires do Rio Grande do Sul); Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus (nascida na Itália); Santo Antônio de Sant'Ana Galvão (nascido no Brasil) e São José de Anchieta (nascido na Espanha).
A beatificação dos mártires de Cunhaú e Uruaçu aconteceu na Praça de São Pedro, no Vaticano, no dia 5 de março de 2000.
No local do massacre, na zona rural de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, foi erguido o 'Monumento aos Mártires', inaugurado no dia 5 de dezembro de 2000.
A Lei Estadual Nº 8.913 de 2006 determina o dia 03 de outubro como feriado estadual em comemoração ao Dia dos Mártires de Uruaçu e Cunhaú.
Segundo a Arquidiocese de Natal, foram canonizados: Pe. André de Soveral, Pe. Ambrósio Francisco Ferro (português), Mateus Moreira, Domingos de Carvalho, Antônio Vilela Cid (espanhol), Antonio Vilela, o Moço e sua filha, Estevão Machado de Miranda e suas duas filhas, Manoel Rodrigues Moura e sua esposa, João Lostau Navarro (francês), José do Porto, Francisco de Bastos, Diogo Pereira, Vicente de Souza Pereira, Francisco Mendes Pereira, João da Silveira, Simão Correia, Antonio Baracho, João Martins e seus sete companheiros, A filha de Francisco Dias, e outros que não foram identificados.
Os Santo Mártires de Cunhaú e Uruaçu, rogai por nós!
Adaptado do: https://g1.globo.com/rn

domingo, 5 de novembro de 2017

Formação Litúrgica – Funções e Ministérios na Missa

 FUNÇÕES DE ORDEM SACRA


Toda celebração legítima da Eucaristia é dirigida pelo Bispo, pessoalmente ou através dos presbíteros, seus auxiliares.
Quando o Bispo está presente à Missa com afluência do povo, é de máxima conveniência que ele celebre a Eucaristia e associe a si os presbíteros na sagrada ação como concelebrantes. Isto se faz, não para aumentar a solenidade exterior do rito, mas para manifestar mais claramente o mistério da Igreja, "sacramento da unidade".
Se o Bispo não celebra a Eucaristia, mas delega outro para fazê-lo, convém que ele próprio, de cruz peitoral, de estola e revestido do pluvial sobre a alva, presida a liturgia da palavra, e no fim da Missa, dê a bênção.
O presbítero, que na Igreja tem o poder sagrado da Ordem para oferecer o sacrifício em nome de Cristo, também está à frente do povo fiel reunido, preside à sua oração, anuncia-lhe a mensagem da salvação, associa a si o povo no oferecimento do sacrifício a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo, dá aos seus irmãos o pão da vida eterna e participa com eles do mesmo alimento. Portanto, quando celebra a Eucaristia, ele deve servir a Deus e ao povo com dignidade e humildade, e, pelo seu modo de agir e proferir as palavras divinas, sugerir aos fiéis uma presença viva de Cristo.
Depois do presbítero, o diácono, em virtude da sagrada ordenação recebida, ocupa o primeiro lugar entre aqueles que servem na celebração eucarística. A sagrada Ordem do diaconado, realmente, foi tida em grande apreço na Igreja já desde os inícios da era apostólica. Na Missa, o diácono tem partes próprias no anúncio do Evangelho e, por vezes, na pregação da palavra de Deus, na proclamação das intenções da oração universal, servindo o sacerdote na preparação do altar e na celebração do sacrifício, na distribuição da Eucaristia aos fiéis, sobretudo sob a espécie do vinho e, por vezes, na orientação do povo quanto aos gestos e posições do corpo.



Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos
 Roma – 2002