sábado, 18 de março de 2017

Por que o Glória e o Aleluia não são cantados na Quaresma ?


Na Igreja liturgicamente, cada Tempo tem suas especificidades. Sendo um dos “tempos fortes” do ano litúrgico, Quaresma são os quarenta dias que Jesus ficou no deserto. São dias de penitência e oração em preparação a Páscoa em que a Igreja pede aos cristãos a conversão e a crença no Evangelho. Assim, a Liturgia da Igreja nos leva a refletir sobre a nossa conduta como cristãos e nos chama a fazer um exame de consciência para que junto a ressurreição de Cristo, possamos renascer um cristão novo.
Neste Tempo de preparação, dentro de suas especificidades, entre outros gestos, omite-se o canto do “Glória” e do “Aleluia” nas celebrações.
Aleluia significa "Louvai Javé", e é aclamação marcada pela alegria e pela festa. O clima da Quaresma não combina com isso. O Aleluia será uma explosão de alegria na Vigília Pascal.
O Glória in excelsis, que os gregos denominam a grande doxologia, é um cântico de louvor entretecido de aclamações e súplicas, dirigido à Santíssima Trindade.  É omitido na Quaresma, pelos mesmos motivos.
Como todo tempo litúrgico tem cantos próprios, para a Quaresma, normalmente são cantos de inspiração bíblica convidando ao arrependimento, à conversão, à fraternidade.
Uma outra especificidade deste Tempo é cor. A cor litúrgica da Quaresma é o roxo, que convida à conversão, a penitência e à fraternidade.
Este clima a sobriedade deve transparecer também
na ornamentação (flores) e nos instrumentos musicais para acompanhar o canto.
Durante esses quarenta dias a Igreja costuma cobrir imagens. Esse antigo costume serve para alertar os fiéis que é preciso concentrar-se no personagem central da nossa fé e razão de toda caminhada quaresmal: Jesus


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