Na Igreja liturgicamente, cada Tempo tem
suas especificidades. Sendo um dos “tempos fortes” do ano litúrgico, Quaresma
são os quarenta dias que Jesus ficou no deserto. São dias de penitência e
oração em preparação a Páscoa em que a Igreja pede aos cristãos a conversão e a
crença no Evangelho. Assim, a Liturgia da Igreja nos leva a refletir sobre a
nossa conduta como cristãos e nos chama a fazer um exame de consciência para
que junto a ressurreição de Cristo, possamos renascer um cristão novo.
Neste Tempo de preparação, dentro de suas
especificidades, entre outros gestos, omite-se o canto do “Glória” e do
“Aleluia” nas celebrações.
Aleluia significa "Louvai Javé",
e é aclamação marcada pela alegria e pela festa. O clima da Quaresma não
combina com isso. O Aleluia será uma explosão de alegria na Vigília Pascal.
O Glória in excelsis, que os gregos
denominam a grande doxologia, é um cântico de louvor entretecido de aclamações
e súplicas, dirigido à Santíssima Trindade. É omitido na Quaresma, pelos
mesmos motivos.
Como todo tempo litúrgico tem cantos
próprios, para a Quaresma, normalmente são cantos de inspiração bíblica
convidando ao arrependimento, à conversão, à fraternidade.
Uma outra especificidade deste Tempo é
cor. A cor litúrgica da Quaresma é o roxo, que convida à conversão, a
penitência e à fraternidade.
Este clima a sobriedade deve transparecer também
na ornamentação (flores) e nos instrumentos musicais
para acompanhar o canto.
Durante esses quarenta dias a Igreja costuma cobrir imagens. Esse
antigo costume serve para alertar os fiéis que é preciso concentrar-se no
personagem central da nossa fé e razão de toda caminhada quaresmal: Jesus
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