sábado, 9 de maio de 2015

O Ano da Paz


Desde o dia 30 de novembro de 2014, a Igreja Católica no Brasil está vivendo o Ano da Paz. “Esse é um momento para ajudar na superação da violência e despertar para a convivência mais respeitosa e fraterna entre as pessoas”. O Ano da Paz foi aprovado na 52ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ocorrida de 30 de abril a 9 de maio de 2014, e este ano, 2015, o tema veio a calhar com a Campanha da Fraternidade: “Fraternidade: Igreja e Sociedade”. Assim, todos somos convidados a vivenciar este momento de reflexões, orações e ações sociais durante todo o ano até o Natal pedindo Paz para a sociedade.
É um ano de graça para sociedade poder refletir a luz do Evangelho de Cristo as ações que cada cidadão pode desenvolver para promover a paz na sua rua, na sua comunidade, na sua família.
Em João 20, 19-31, Jesus ressuscitado anuncia a paz aos seus discípulos e os envia para pregar essa paz que é dada por Deus Pai àqueles que divulgam e acreditam na Palavra Sagrada. Assim, somos todos chamados a pregar a paz em nossa sociedade, pois cada um de nós somos responsáveis pela convivência pacífica na sociedade onde vivemos.
Dados dão conta da quantidade de vítimas da violência que assusta a sociedade. Logo, sociedade e os cidadãos são responsáveis por fazer valer seus direitos e lutar por uma sociedade mais digna, com mais segurança e solidariedade.
Não se pode deixar as pessoas a mercê de delinquências causadas pela falta de segurança nas diversas localidades onde os/as cidadãos/ãs estão inseridos/as.
             Buscando uma vivência harmoniosa a Igreja deseja celebrar vários momentos no decorrer de algumas datas importantes do ano, como a Páscoa, Corpus Christi, Natal dentre outras. Mas é desejo da Igreja ter um dia para manifestar nas ruas de nossas cidades que acreditamos na paz, na fraternidade.
               Na música “Nós queremos paz” (Joanna; 2002), os versos:
“Nossos dias quando estão assim difíceis
Não estamos sós, tem alguém por nós
Vejo cenas que jamais pensei que visse
Vidas que se vão...inocentes vão”!
Nos leva a refletir uma sociedade que diante da insegurança não está sozinha na luta por melhorias, mas que acredita numa força que a ampara e cada ser que acredita, que mesmo sem ver, sabe que há uma Luz que nos protege. Assim,
“Quantas vezes me pergunto: "O que é ser um cidadão?"
Eu não quero só sobreviver. Quero a plenitude do viver.”
E quando, diante dos desafios dizer:
“Tem que ter amor, sem qualquer temor.
Todos têm direito à felicidade.
E a poder sonhar, em qualquer lugar”.
E neste sentimento de fortaleza fazer ecoar:
“No sorriso, me fazendo crer. Nessa paz que eu quero tanto ter. Paz! Peço agora, paz!
Esse grito eu não vou calar. Como não calo uma oração. Paz! Nós queremos paz!
Quem deseja faz acontecer não fica esperando em vão.
Quero andar sem ter o medo no meu calcanhar, na cidade à noite amando estrelas e luar.
Quero ver numa criança a esperança refletir no sorriso, me fazendo crer nessa paz que eu quero tanto ter.”
A letra da música nos leva a uma reflexão diante da falta de Paz que vivem as sociedades no Brasil e no mundo de forma que a instituição do Ano da Paz constitui uma prece através da qual rogamos por uma sociedade pacifica, harmoniosa, Humana!
Celebremos a Paz todos os dias!                             
           Aldaberon Vieira - PASCOM                     

  www.cnbb.org.br 
 http://www.joannaestrelaguia.com.br

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