domingo, 10 de maio de 2015

Ser semelhante à Maria


Essa é a missão que toda mulher deve assumir ao se tornar mãe.
Mas sabemos que não é uma tarefa fácil.
Desde o início da gestação, doamos nosso corpo por inteiro para acomodar e gerar um ser que nem conhecemos ainda, e depois, doamos nossa vida para cuidar do filho que Deus nos confiou para proteger e amar, e muitos são os desafios com que nos deparamos.
Ser responsável por um filho de Deus aqui na terra, exige que tenhamos fé. Diante de um mundo que ensina que tudo é permitido, e que o “não” é inaceitável, muitas vezes somos levadas a realizar todos os desejos dos filhos, na ilusão de que essa atitude conquista seu amor, e esquecemos da simplicidade e do amor com que Maria educou Jesus.
Na Bíblia não há muitos relatos sobre a infância de Jesus. Mas algumas passagens nos lembram de como Nossa Senhora foi fiel à missão que Deus lhe deu. A primeira foi seu “sim” ao acolher Jesus em seu ventre mesmo sabendo das consequências que isso traria. E pensando nisso, lembramos das mães adotivas, que acolhem com amor os filhos gerados por outra mulher. Lembramos também de tantas mulheres que, por inúmeros motivos, rejeitam seus filhos ainda em seus ventres, ou até mesmo, nega-lhes a vida que Deus concedeu.
Em outro momento, vemos Maria levando Jesus aos 12 anos à festa da Páscoa. Observamos que ela e José participavam ativamente da vida religiosa e que ensinavam a Jesus a amar os ensinamentos de Deus. E quando, na volta, não o encontram entre os caminhantes, retornam a Jerusalém a sua procura. Jesus, como nossos filhos, poderia estar em outros lugares, mas estava no local em que seus pais o ensinaram a frequentar, e assim, o encontraram no templo. Que alegria seria, se todos os pais ensinassem seus filhos a amar as coisas de Deus e os encontrassem no serviço de Seu Reino, ao invés de precisarem buscar em lugares que diminuem sua dignidade de filho de Deus.
E, no fim da vida de Jesus, Maria estava ao seu lado, compartilhando a dor de seu amado filho. Lembramos de tantas mães que, assim como Maria, não desamparam seus filhos, mesmo diante de sofrimentos como doenças e drogas, e que choram a morte deles, muita vezes vítimas da violência que amedronta nossas famílias.
Peçamos a Deus a graça de sermos como Nossa Senhora! Que saibamos acolher em nosso colo e cuidar com ternura dos nossos filhos. Que tenhamos coragem de dizer-lhes um NÂO quando for necessário, e que apresentemos Deus como Senhor da nossa vida. E que tenhamos força para amparar nossos filhos no sofrimento e, sobretudo, para fazer deles homens e mulheres de fé, que no futuro serão pais e mães inspirados na família que Deus escolheu para Jesus.
Que Nossa Senhora seja nossa força e inspiração, amém!
Feliz Dia das Mães!

Raquel Araújo
Mãe de Augusto


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