domingo, 27 de setembro de 2015

Formação litúrgica – parte 2: Culto da Comunidade Apostólica


Dando continuidade a série de textos voltados para a formação litúrgica, vamos entender este mês um pouco sobre o “Culto da Comunidade Apostólica”:
Os cristãos continuaram a participar da oração litúrgica do Templo nos grandes momentos do dia (At 2, 46) (excluindo os sacrifícios) e, sobretudo, do ofício das orações e leituras nas Sinagogas. Por outro lado iniciaram uma vida litúrgica própria com formas novas:
O Batismo em nome de Jesus: At 10, 48; 19, 5;
A fração do pão: 1Cor 10, 16-17; Lc 24, 30.35; At 2, 42.46 ;20, 7.11;
As orações diversas: Ef 5, 18-20; Col 3,16-17; Ap 4, 8-11, 5,9-14; 11, 15-18; 19, 1-8;
A imposição das mãos para conferir o dom do Espírito Santo, junto com o poder de presidir a Comunidade;
A unção dos enfermos.
Um fato marcante para a Liturgia do Novo Testamento foi a destruição de templo no ano 70 com a diáspora dos judeus. O cristianismo se viu diante de uma situação nova, onde foi se desligando do contato direto com a Liturgia hebraica, para construir sua própria caminhada. Os sinais se fizeram sentir logo na estrutura  catecumenal do Batismo (séculos II e III), marcado por um processo que passava pela evangelização-fé-metanóia-Batismo.
A segunda grande expressão da nova fé foi a Eucaristia dominical, que passou a ser o lugar privilegiado de se celebrar o Cristo ressuscitado.
O lugar exato da Liturgia é a economia da salvação, centrado no Mistério Pascal de Jesus Cristo, pré-anunciado no Antigo Testamento, celebrado hoje e vivido definitivamente no céu, tendo como símbolo a Eucaristia dominical, desde as origens, concebida como Reunião (Assembleia) Dominical.


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