segunda-feira, 7 de maio de 2018

Maria modelo da Igreja





O Concílio Vaticano II apresenta Maria como modelo perfeitíssimo na fé e na caridade” (Documento sobre a Igreja, Lumen gentium, n. 53).  Olhando para este modelo, a Igreja se preserva daquele modelo machista que a reduz a uma ação sócio-política, a uma abstração. E quando vira abstração, não precisa de uma mãe. Ela mostra “o rosto materno de Deus”, garantindo a convivência da indispensável “razão” com as indispensáveis “razões do coração”.
É interessante verificar que nenhum outro cristão, exceto Maria, é considerado como “modelo perfeitíssimo da Igreja”. Este modelo nos leva necessariamente ao seu Filho, Jesus Cristo.
A profunda ligação entre Cristo e Maria nos foi lembrada recentemente, na homilia do Papa Francisco, no dia 1º de janeiro deste ano. Eis as suas palavras[...]: “Cristo e sua Mãe são inseparáveis: há entre ambos uma relação estreitíssima, como aliás entre cada filho e sua mãe…Tal inseparabilidade é significada também pelo fato de Maria, escolhida para ser Mãe do Redentor, ter compartilhado intimamente toda a sua missão, permanecendo junto do Filho até ao fim no calvário”.
Eis por que, rezando na Igreja, entendemos e alimentamos nossa fé Naquele que nasceu da Virgem Maria.

Lino Rampazzo é professor, pesquisador e membro da Academia Marial desde 1998




“Maria não é o Deus do Templo, Ela é o templo de Deus”

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