sábado, 19 de janeiro de 2013

8ª Noite de Novena de São Sebastião


Queridos irmãos blogueiros, estamos chegando ao final das novenas de São Sebastião em nossa Paróquia. A penúltima noite de novena foi presidida pelo Padre Demétrio da Paróquia Nossa Senhora da Conceição da cidade de Sertãozinho – PB.
A cada novena renovamos a nossa fé em Deus e aumentamos o nosso entusiasmo em celebrar o nosso Santo Padroeiro.
São Sebastião, rogai por nós!
PASCOM

Auto de São Sebastião 2013
No penúltimo dia de novena em nossa Paróquia tivemos a apresentação do Auto de São Sebastião em frente a Igreja Matriz, onde acompanhamos a história de vida de São Sebastião.
Aproveitamos a oportunidade para parabenizar todos os jovens de nossa Paróquia pela belíssima apresentação!
Deus abençoe!
PASCOM

São Sebastião e os nossos dias - Um testemunho de fé sempre atual

Dom Orani João Tempesta
Arquidiocese do Rio de Janeiro


Segundo alguns biógrafos, ele nasceu em Narbona, uma cidade ao Sul da França, no século III.
Era filho de uma família ilustre. Ficou órfão do pai ainda menino, e então, foi levado para Milão por sua mãe, onde passou os primeiros anos da infância e juventude.
A mãe educou-o com esmero e muito zelo. Ele ingressou no exército imperial, e, por sua cultura e grande capacidade atingiu os mais altos graus da hierarquia militar, chegando a ocupar o posto de Comandante do Primeiro Tribunal da Guarda Pretoriana durante o reinado de Diocleciano, um dos mais severos imperadores romanos, perseguidor dos cristãos.
Foi denunciado ao Imperador como sendo cristão. Mesmo sendo um bom soldado romano, suas atitudes demonstravam sua fé cristã, e, diante de todos, confessou bravamente sua convicção. Foi acusado, então, de traição. Na época, o imperador tinha abolido os direitos civis dos cristãos.
Por não aceitar renunciar a Cristo, São Sebastião foi condenado à morte, sendo amarrado a um tronco de árvore e flechado. Porém, não morreu ali. Foi encontrado vivo por uma mulher cristã piedosa que tinha vindo buscar o seu corpo. Diante do ocorrido, recuperada a saúde, apresentou-se diante do Imperador e reafirmou sua convicção cristã. E nova sentença de morte veio sobre ele: foi condenado ao martírio no Circo.
Sebastião foi executado, então, com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte e jogado nos esgotos perto do Arco de Constantino. Era 20 de janeiro.
Seu corpo foi resgatado e levado para as catacumbas romanas com grande honra e piedade. Sua fama se espalhou rapidamente. Suas relíquias repousam sobre a Basílica de São Sebastião, na via Apia, em Roma. O Papa Caio escolheu-o como defensor da Igreja e da fé. Os jovens da Ação Católica o elegeram como modelo de vida cristã.
Nesses tempos de grande negação da fé e de valores espirituais e religiosos, humanos e sociais, São Sebastião torna-se um grande modelo de ajuda para nós hoje, principalmente aos jovens, envoltos em grande confusão moral e espiritual. Ele é um sinal de fidelidade a Cristo mesmo com as pressões contrárias. Dessa forma, ele continua anunciando Jesus Cristo, por quem viveu, até os dias de hoje. Ele nos ensina a não desanimarmos com as flechadas que recebemos e a continuarmos firmes na fé.
São Sebastião foi escolhido como um dos patronos da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, que acontecerá no próximo mês de julho, e que já estamos vivendo intensamente.Um mártir não deve ser um estranho para nós. Ainda em pleno século XXI encontramos irmãos e irmãs nossas que são mortos em tantos países, outros têm ainda seus direitos civis cassados por serem cristãos, outros são condenados à prisão ou à morte por aderirem ao Cristianismo, e ainda são expulsos de suas cidades e suas igrejas queimadas. Isso não se trata de um passado longínquo. São fatos atuais, que encontramos em nossos noticiários.
Além disso, muitos são martirizados em sua fama, em sua honra e tantas outras maneiras modernas de "matar" pessoas por causa da fé ou de suas convicções cristãs. Vemos assim que o mártir é nosso contemporâneo. Tanto no passado como no presente, a perseguição sangrenta de cristãos continua a fazer a grande fileira dos mártires.
O martírio nos chama atenção para a fé, para a doação da vida, para a convicção, para a coerência entre fé e vida, entre a palavra e o testemunho. Vivenciar à radicalidade aquilo que se acredita. A fé não é apenas uma profissão verbal de verdades dogmáticas, mas uma maneira nova de viver, uma ação de amor a cada dia.
Neste Ano da Fé, queremos resgatar a alegria de crer. Desejamos viver concretamente a Fé através de atitudes concretas a cada dia e em cada situação humana. Precisamos também aprofundar nossa fé e conhecer profundamente o que significa crer.
Fonte: http://noticias.cancaonova.com

 
 

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